Descubra a gestão de viagens dentro da Honda
Marina Shimada (48) atua como analista sênior na fabricante e divide o departamento com mais oito pessoas, três delas são consultores internos da Flytour, a agência corporativa que atende 95% dos colaboradores.
No segundo dia da série sobre gestão de viagens, quem entra no radar é a Honda. A seguir, você poderá desvendar informações como política de viagens, perfil do viajante, hierarquia de benefícios, postura em tempos de crise e, claro, a aliança com TMC´s.
Marina Shimada (48) atua como analista sênior na fabricante de automóveis e motocicletas e divide o departamento de gestão com mais oito pessoas: um diretor executivo, um gerente geral, uma analista júnior, uma assistente, uma estagiaria e três consultores internos da Flytour, a agência corporativa que atende 95% dos colaboradores.
HIERARQUIA
Segundo Marina, funcionários de todos os setores podem viajar. Isso não significa que os benefícios sejam iguais. Gerentes gerais, expatriados japoneses e títulos superiores podem viajar de classe executiva quando o destino for internacional. Gerentes, por outro lado, só conseguem desfrutar da classe executiva nos destinos da Ásia e Oceania, do contrário, a classe é econômica, que também se aplica aos demais cargos, independentemente do continente.
Em relação à hospedagem, a política sofre algumas alterações. Marina explica que os funcionários sempre devem escolher a categoria single stardard ou alguma equivalente, no caso, com cama de solteiro. Diretores e cargos acima excedem a regra e têm livre arbítrio para decidir suas acomodações. O único produto que não varia conforme a hierarquia é a locação de carros: todos os modelos disponibilizados pela política da Honda são intermediários e com ar.
DESTINOS, TMC’s E FERRAMENTAS
No Brasil, os principais destinos dos trabalhadores da montadora são Curitiba, Rio de Janeiro, Manaus, Recife e Salvador. Já no cenário internacional, Argentina, Japão e Peru estão no topo da lista. Os motivos das viagens, em suma, são os mesmos: reuniões, visita a fornecedores, desenvolvimento de projetos e treinamento.
“Nós trabalhamos com três agências de viagens, a Flytour Business Travel, a Tunibra e a ATS, situada em Manaus. Enquanto a Flytour atente 95% dos nossos colaboradores, as outras duas atendem somente os expatriados japoneses”, esclarece Marina. Cada uma das TMC’s ligadas à empresa oferece um On-line Booking Tool (OBT) para que os funcionários solicitem aéreo, hospedagem e carro seguindo a linha do menor preço.
A expertise, novamente, foi o primeiro motivo a ser citado por Marina na hora de justificar o relacionamento da Honda com uma agência corporativa. “Não dá para comparar, a agência tem mais experiência na hora de formular relatórios e desenvolver táticas de mercado”, argumenta. “Nosso negócio é fabricação de carros e motos, então ter esse suporte facilita muito o nosso trabalho. Por exemplo, antes tínhamos motorista próprio, mas decidimos terceirizar e entregar o serviço para quem entende da coisa”, completa.
Além das TMC’s, a Honda conta com duas ferramentas para simplificar tanto a gestão como a solicitação de viagens: o sistema TMS da Argo Solutions, que permite o controle de reservas e emissões de passagens, e o Reserve.
O GESTOR DIANTE DA CRISE
O primeiro crachá de Marina na montadora não estava vinculado ao setor de gestão de viagens. Pelo contrário: dos oito anos de empresa, três foram dedicados ao departamento. “Eu vim da aviação e um dos meus chefes na Honda sugeriu que eu virasse gestora de viagens e eu amei. Na época, eu entendia um pouco do assunto e já amava viajar, então ficou mais fácil”, celebrou Marina.
O novo cargo trouxe alguns desafios, entre eles, a crise econômica do País. Marina conta que o budget desde ano é igual ao de 2015, porém, o orçamento do ano passado reduziu em 40%, se comparado a 2014. “A ordem é diminuir o número de viagens ao substituí-las por vídeo e áudio-conferência”, revela.
Marina acredita que em momentos como esse o gestor precisa “se virar” para conseguir negociações e saídas vantajosas para a empresa.
“Participo do TMG para trocar informações com outros profissionais e conhecer as melhores práticas disponíveis no mercado em tempos de crise”, admite. O jogo de cintura também necessita de gestores “antenados”, dispostos a “reciclar” conhecimentos e se “relacionar” com novas pessoas. “O gestor precisa ter calma e foco para conseguir sair da caixinha e oferecer novas soluções”.
Marina Shimada (48) atua como analista sênior na fabricante de automóveis e motocicletas e divide o departamento de gestão com mais oito pessoas: um diretor executivo, um gerente geral, uma analista júnior, uma assistente, uma estagiaria e três consultores internos da Flytour, a agência corporativa que atende 95% dos colaboradores.
HIERARQUIA
Segundo Marina, funcionários de todos os setores podem viajar. Isso não significa que os benefícios sejam iguais. Gerentes gerais, expatriados japoneses e títulos superiores podem viajar de classe executiva quando o destino for internacional. Gerentes, por outro lado, só conseguem desfrutar da classe executiva nos destinos da Ásia e Oceania, do contrário, a classe é econômica, que também se aplica aos demais cargos, independentemente do continente.
Em relação à hospedagem, a política sofre algumas alterações. Marina explica que os funcionários sempre devem escolher a categoria single stardard ou alguma equivalente, no caso, com cama de solteiro. Diretores e cargos acima excedem a regra e têm livre arbítrio para decidir suas acomodações. O único produto que não varia conforme a hierarquia é a locação de carros: todos os modelos disponibilizados pela política da Honda são intermediários e com ar.
DESTINOS, TMC’s E FERRAMENTAS
No Brasil, os principais destinos dos trabalhadores da montadora são Curitiba, Rio de Janeiro, Manaus, Recife e Salvador. Já no cenário internacional, Argentina, Japão e Peru estão no topo da lista. Os motivos das viagens, em suma, são os mesmos: reuniões, visita a fornecedores, desenvolvimento de projetos e treinamento.
“Nós trabalhamos com três agências de viagens, a Flytour Business Travel, a Tunibra e a ATS, situada em Manaus. Enquanto a Flytour atente 95% dos nossos colaboradores, as outras duas atendem somente os expatriados japoneses”, esclarece Marina. Cada uma das TMC’s ligadas à empresa oferece um On-line Booking Tool (OBT) para que os funcionários solicitem aéreo, hospedagem e carro seguindo a linha do menor preço.
A expertise, novamente, foi o primeiro motivo a ser citado por Marina na hora de justificar o relacionamento da Honda com uma agência corporativa. “Não dá para comparar, a agência tem mais experiência na hora de formular relatórios e desenvolver táticas de mercado”, argumenta. “Nosso negócio é fabricação de carros e motos, então ter esse suporte facilita muito o nosso trabalho. Por exemplo, antes tínhamos motorista próprio, mas decidimos terceirizar e entregar o serviço para quem entende da coisa”, completa.
Além das TMC’s, a Honda conta com duas ferramentas para simplificar tanto a gestão como a solicitação de viagens: o sistema TMS da Argo Solutions, que permite o controle de reservas e emissões de passagens, e o Reserve.
O GESTOR DIANTE DA CRISE
O primeiro crachá de Marina na montadora não estava vinculado ao setor de gestão de viagens. Pelo contrário: dos oito anos de empresa, três foram dedicados ao departamento. “Eu vim da aviação e um dos meus chefes na Honda sugeriu que eu virasse gestora de viagens e eu amei. Na época, eu entendia um pouco do assunto e já amava viajar, então ficou mais fácil”, celebrou Marina.
O novo cargo trouxe alguns desafios, entre eles, a crise econômica do País. Marina conta que o budget desde ano é igual ao de 2015, porém, o orçamento do ano passado reduziu em 40%, se comparado a 2014. “A ordem é diminuir o número de viagens ao substituí-las por vídeo e áudio-conferência”, revela.
Marina acredita que em momentos como esse o gestor precisa “se virar” para conseguir negociações e saídas vantajosas para a empresa.
“Participo do TMG para trocar informações com outros profissionais e conhecer as melhores práticas disponíveis no mercado em tempos de crise”, admite. O jogo de cintura também necessita de gestores “antenados”, dispostos a “reciclar” conhecimentos e se “relacionar” com novas pessoas. “O gestor precisa ter calma e foco para conseguir sair da caixinha e oferecer novas soluções”.