Viagens corporativas: os problemas que o comportamento de Trump pode causar
A ordem que proíbe cidadãos de alguns países muçulmanos a entrarem nos Estados Unidos afeta o globo de diversas maneiras. Mesmo suspensa, é preciso ficar atento nas mudanças em relação ao decreto.
A ordem executiva de proibir viajantes de sete países muçulmanos imposta por Donald Trump ainda causa medo e incertezas. Durante o período vigente, que durou uma semana, cidadãos dessas nações foram detidos em aeroportos e impossibilitados a viajar aos Estados Unidos. As restrições causaram greves de táxi, protestos e confusões em massa nas cidades.
Mesmo sendo suspensa por um juiz federal, os viajantes continuam receosos. Assim como ocorreu em 27 de janeiro, as regras podem mudar novamente de uma hora para a outra sem aviso prévio.
Em resposta, a comunidade global passou a ver os EUA como inóspito para os viajantes estrangeiros. Os executivos agora se preocupam em enviar seus funcionários para o exterior e em como ela pode impactar em seus acordos ao redor do mundo. Não apenas a indústria de viagens poderá ser prejudicada, mas também qualquer empresa que faz negócios internacionais ou emprega pessoas de fora dos EUA.
De acordo com o site Entrepreneur, em uma pesquisa conduzida pela GBTA, 30% dos profissionais de viagens americanos acreditam que suas companhias reduzirão suas viagens a negócio nos próximos três meses, como consequência da proibição de Trump. Uma porcentagem similar acredita que os acordos comerciais serão negativamente impactados durante o restante de 2017.
“Se for uma viagem curta, o momento para fazer é agora”, afirma uma das sócias da Aboushi Law Firm, Tahanie Aboushi. Tahanie passou dias no aeroporto JFK ajudando viajantes quando a restrição foi implementada. Enquanto estiver temporariamente suspensa, os cidadãos das sete nações estão fora de perigo, mas eles devem ficar atentos, pois ela pode ser reinstaurada a qualquer momento.
O levantamento da GBTA mostrou também que, dos 58 membros americanos que participaram, metade deles se opõem contra a ordem executiva. Por outro lado, 38% do total de participantes apoia. Isso mostra uma visão política polarizada dos EUA como um todo e indica que muitos líderes executivos não estão preocupados que as questões discutidas afetem seus viajantes a negócios.
Tahanie aconselha também que as pessoas elegíveis a solicitar naturalização façam isso o quanto antes. Há uma declaração no site de cidadania e imigração americana afirmando que as aplicações para as pessoas dos sete países ainda estão sendo processadas.
Apesar de suspensa, o presidente dos EUA planeja criar uma nova na próxima semana. Até lá, como muita coisa ainda pode acontecer, é aconselhável que os viajantes estejam com seus documentos em dia e preparados para resolver eventuais problemas em suas viagens.
Mesmo sendo suspensa por um juiz federal, os viajantes continuam receosos. Assim como ocorreu em 27 de janeiro, as regras podem mudar novamente de uma hora para a outra sem aviso prévio.
Em resposta, a comunidade global passou a ver os EUA como inóspito para os viajantes estrangeiros. Os executivos agora se preocupam em enviar seus funcionários para o exterior e em como ela pode impactar em seus acordos ao redor do mundo. Não apenas a indústria de viagens poderá ser prejudicada, mas também qualquer empresa que faz negócios internacionais ou emprega pessoas de fora dos EUA.
De acordo com o site Entrepreneur, em uma pesquisa conduzida pela GBTA, 30% dos profissionais de viagens americanos acreditam que suas companhias reduzirão suas viagens a negócio nos próximos três meses, como consequência da proibição de Trump. Uma porcentagem similar acredita que os acordos comerciais serão negativamente impactados durante o restante de 2017.
“Se for uma viagem curta, o momento para fazer é agora”, afirma uma das sócias da Aboushi Law Firm, Tahanie Aboushi. Tahanie passou dias no aeroporto JFK ajudando viajantes quando a restrição foi implementada. Enquanto estiver temporariamente suspensa, os cidadãos das sete nações estão fora de perigo, mas eles devem ficar atentos, pois ela pode ser reinstaurada a qualquer momento.
O levantamento da GBTA mostrou também que, dos 58 membros americanos que participaram, metade deles se opõem contra a ordem executiva. Por outro lado, 38% do total de participantes apoia. Isso mostra uma visão política polarizada dos EUA como um todo e indica que muitos líderes executivos não estão preocupados que as questões discutidas afetem seus viajantes a negócios.
Tahanie aconselha também que as pessoas elegíveis a solicitar naturalização façam isso o quanto antes. Há uma declaração no site de cidadania e imigração americana afirmando que as aplicações para as pessoas dos sete países ainda estão sendo processadas.
Apesar de suspensa, o presidente dos EUA planeja criar uma nova na próxima semana. Até lá, como muita coisa ainda pode acontecer, é aconselhável que os viajantes estejam com seus documentos em dia e preparados para resolver eventuais problemas em suas viagens.
*Fonte: Entrepreneur