Beatrice Teizen   |   28/10/2024 16:52
Atualizada em 28/10/2024 16:53

Traveltopia: quais pontos de inflexão atuais do setor de viagens corporativas?

Johnny Thorsen, da Spotnana, traz tendências e explica o conceito no evento Download


PANROTAS / Emerson Souza
Johnny Thorsen, da Spotnana
Johnny Thorsen, da Spotnana

O que há de novo e o que está mudando no desenvolvimento do mercado de viagens? Quem na cadeia produtiva de fornecedores e de clientes está pronto? E qual a responsabilidade de cada player da cadeia? Estes foram alguns dos tópicos apresentados pelo vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios para Distribuição de Conteúdo da Spotnana, Johnny Thorsen, ao Download, que trouxe ainda uma nova temporada de seu conceito Traveltopia – que é o mundo ideal de viagens corporativas.

"Somos interrompidos por novas tecnologias e ideias todos os dias, o ritmo está aumentando e o impacto composto disso é enorme. Com isso, estamos atingindo vários pontos de inflexão na indústria de viagens", diz Thorsen.

Os pontos de inflexão atuais citados pelo especialista são:

  • Conteúdo e conectividade;
  • Contratos e pagamentos inteligentes;
  • IA versus atendimento humano;
  • Crescimento global versus sustentabilidade.


"Temos à disposição diversas fontes e fornecedores de conteúdo, a lista só aumenta. Agora, é preciso conversar com a TMC, entender como dar mais capacidade com outras ferramentas, ter essa mentalidade do cliente. É interessante ver que os mais antigos estão finalmente instalando novos APIs que facilitam a conexão de formas mais inteligentes. Nos próximos cinco a dez anos todo mundo terá alternativas, no futuro haverá concorrência em tudo", acrescenta o executivo.

O autosserviço vem desempenhando um papel cada vez mais importante também. Johnny Thorsen acredita que tudo que possa ser feito pelo próprio viajante, por meio de um autoatendimento fará. Ele questiona: qual viajante gosta e quer ligar para uma companhia aérea?

"Vamos precisar de funcionários para isso ainda, porque, sim, existem pessoas que querem falar. Mas a maioria será feita por meio do autosserviço. E é um tipo de gestão disruptiva. Em uma greve, blackout de sistema, vamos precisar de atendimento humano. Por isso, o modelo comercial entre pessoas e plataformas de autosserviço será um desafio também para o futuro", aponta.

Futuro vem aí e com mais mudanças

Em resumo, Johnny Thorsen diz que o gestor de viagens – e o setor como um todo – precisa se preparar para mais mudanças. "A viagem como serviço e plataformas abertas estão chegando e o ponto de inflexão para uma nova pilha de tecnologia de viagem está próximo", conclui.

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