Beatrice Teizen   |   03/09/2020 14:21
Atualizada em 03/09/2020 17:56

Como será a nova fase dos eventos corporativos?

Esta foi a discussão que girou em torno da segunda edição do Mice Meeting by Evento Único, realizada hoje

O segmento Mice não será mais o mesmo após a pandemia de covid-19 e muito se fala neste mercado sobre a nova fase dos eventos corporativos. Como será daqui para frente? Quais os aprendizados para o setor e profissionais? O que a tecnologia trouxe de contribuição neste momento de aceleração de recursos digitais?

Reprodução
Alexandre Castro, da PrimeTour, Ana Paula Soares, da XP, Larissa Brás, da Maple Bear, Raffaele Cecere, da R1, Marcelo Toledo (no telão), da GS&MD, e Roberta Nonis, da Evento Único, no primeiro painel do Mice Meeting by Evento Único
Alexandre Castro, da PrimeTour, Ana Paula Soares, da XP, Larissa Brás, da Maple Bear, Raffaele Cecere, da R1, Marcelo Toledo (no telão), da GS&MD, e Roberta Nonis, da Evento Único, no primeiro painel do Mice Meeting by Evento Único
Esta foi a discussão que girou em torno da segunda edição do Mice Meeting by Evento Único, realizada hoje (2), de forma híbrida, com palestrantes e uma parte dos participantes presencialmente no Hilton São Paulo Morumbi e o restante do público assistindo via transmissão ao vivo.

“Além de todas as skills e responsabilidades que já tínhamos, agora temos de lidar ainda mais com a questão do digital. Por isso, empresas que ainda não perceberam o quanto os serviços virtuais são necessários, vão passar a entender, pois a ferramenta evento não pode parar. Nossos negócios se desenvolvem por meio das relações com as empresas e seus clientes e precisamos dar um jeito para manter a interação social”, afirma a CEO da Evento Único, Roberta Nonis, na abertura do evento.

Depois do primeiro momento de paralisação por parte dos profissionais e empresas da indústria de eventos, diante da impossibilidade de realizar encontros presenciais, veio uma onda de novas ideias, adaptações, experiências e aprendizados. Com o formato híbrido presente já há alguns anos, a escolha por ele tornou-se imprescindível – e vem mostrando bons resultados.

“Nossa primeira providência foi cancelar todos os eventos até julho. No entanto, não dá para ficar parado, precisávamos fazer entregas para clientes internos e externos. Em uma semana conseguimos um parceiro digital e apresentamos para a empresa. Foi um processo complexo e sofrido, mas sabíamos que, a partir do primeiro evento digital que fizéssemos, as outras áreas começariam a fazer também e foi assim mesmo. Desde então, já foram mais de 150 eventos on-line”, conta a gerente de Eventos na XP, Ana Paula Soares.

PARTICULARIDADES
Como já é de conhecimento geral, os encontros digitais e híbridos possuem particularidades e as empresas vêm aprendendo como lidar com os diferentes aspectos de um presencial. Roteiristas e diretores artísticos acompanhando os palestrantes, por exemplo, são os novos papeis e responsabilidades incluídos nesse formato. É por isso que a presença de uma agência para fazer toda a consultoria é fundamental.

“Os clientes estão ávidos por consultoria. E, por enquanto sem a vacina, o mercado precisa se readaptar ao cenário. Como brasileiros, temos o poder de adaptação, e nós, como agência, queremos atuar como facilitadores e consultores. Agimos com a frente da informação e comunicação e oferecendo uma experiência diferenciada”, explica o diretor de Eventos da PrimeTour, Alexandre Castro.

HÍBRIDO VEIO PARA FICAR
A modalidade dos eventos presenciais não vai acabar. A socialização para fechamento de negócios e networking é muito importante e voltará assim que uma vacina contra o novo coronavírus surgir. No entanto, realizar o evento misturando participantes e palestrantes no local com outros acompanhando de suas casas traz inúmeras vantagens.

Profissionais de outros estados que não poderiam ir presencialmente, abrangência nacional, questão de agenda dos participantes, contratação de palestrantes internacionais sem todas as despesas de viagens, aceleração das reuniões, tudo isso será beneficiado por meio do evento híbrido. A democracia digital continuará, não substituirá 100%, mas com certeza deixará o legado.

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