Seguir o compliance é fundamental para sucesso do evento
Ele é muito importante para que haja um relacionamento de respeito entre as partes envolvidas.
O compliance em eventos é hoje algo muito presente dentro das empresas. Seja para alinhar processos ou cumprir normas legais e regulamentares estabelecidas para o negócio e para as atividades das companhias, ele é muito importante para que haja um relacionamento de respeito entre as partes envolvidas.
“De maneira simplificada, enxergo o compliance como uma questão de ética. A palavra é um pouco recente, mas a conformidade, estar dentro dos conformes, sempre existiu. É preciso ter ética ao lidar com o cliente e fornecedor e ter respeito entre as relações”, afirma a proprietária da Evento Único, Roberta Nonis.
Em eventos médicos e farmacêuticos, é ainda mais importante por existir todo o aspecto de respeito à vida. “Ao convidar um médico que apresentará um conteúdo, toda a logística oferecida tem regras a serem seguidas. Ele não pode ganhar o benefício de passar o fim de semana em um spa ou resort se for realizar uma palestra de duração de duas horas na sexta-feira, por exemplo. O que pode acontecer é ele ser beneficiado e se sentir na obrigação de prescrever o medicamento de uma certa empresa, mesmo sabendo que o de outra seja mais eficaz. É uma questão muito delicada”, explica Roberta.
É por isso que um departamento de conformidades é essencial nessas empresas – e de outros setores também. “Este é um tema indiscutível. A indústria farmacêutica é regulamentada por vários órgãos nacionais e internacionais. Precisamos ter uma área bem estruturada para nos guiar nas ações que fazemos, seja com médicos ou internamente com os funcionários e departamentos”, conta a gerente de Eventos, Viagens e Cartões para Brasil da Merck Sharp & Dohme, Thais Santos.
Segundo a gerente de Eventos da Merck, no início, quando não havia um departamento específico dentro da empresa para o compliance, cerca de cinco anos atrás, a implementação foi um pouco complicada, assim como informar o que podia e o que não podia fazer. Agora é algo que faz parte da rotina e da cultura da corporação. Na farmacêutica americana, este departamento envolve todas as áreas internas, como a jurídica, de Operações, Viagens e Eventos, todo o negócio em si. Ele não só é essencial para a realização dos eventos, como todas as estratégias da empresa são direcionadas de acordo com as orientações estipuladas.
“Não há como trabalhar sozinho, e com médicos é muito mais importante, devido a todas as regulamentações que não só a companhia tem, como também a sede nos Estados Unidos, além das entidades que temos que seguir. “ Na realização de um evento, é importante que todas as áreas da empresa estejam alinhadas e que trabalhem em parceria. Todas as políticas, regras e mudanças no mercado têm de ser compartilhadas com os setores. “Com o entendimento entre todas as partes envolvidas dentro da corporação, é possível garantir o objetivo desejado dentro das regras”, salienta Thais.
TODOS OS ENVOLVIDOS
Para a proprietária da Evento Único, uma dificuldade para a implementação é caso haja um grande número de pessoas envolvidas no processo. “Em um evento, eu contrato uma agência, que contratará outras cinco empresas, que vão negociar com mais cinco. É uma rede muito grande, que cada pedaço exige expertise. Uma das companhias pode estar fora dos conformes e isso prejudicará todas as partes.”
Percebe-se cada vez mais que a preocupação no mercado de eventos em seguir regras e estar nos conformes vem crescendo a cada dia. Clientes e contratantes estão entendendo que, se não agirem de forma correta, honesta e respeitosa, negócios poderão ser prejudicados. Assim, será possível eliminar, quem sabe, de uma vez por todas, o conceito de levar vantagem de algum dos lados.
“De maneira simplificada, enxergo o compliance como uma questão de ética. A palavra é um pouco recente, mas a conformidade, estar dentro dos conformes, sempre existiu. É preciso ter ética ao lidar com o cliente e fornecedor e ter respeito entre as relações”, afirma a proprietária da Evento Único, Roberta Nonis.
Em eventos médicos e farmacêuticos, é ainda mais importante por existir todo o aspecto de respeito à vida. “Ao convidar um médico que apresentará um conteúdo, toda a logística oferecida tem regras a serem seguidas. Ele não pode ganhar o benefício de passar o fim de semana em um spa ou resort se for realizar uma palestra de duração de duas horas na sexta-feira, por exemplo. O que pode acontecer é ele ser beneficiado e se sentir na obrigação de prescrever o medicamento de uma certa empresa, mesmo sabendo que o de outra seja mais eficaz. É uma questão muito delicada”, explica Roberta.
É por isso que um departamento de conformidades é essencial nessas empresas – e de outros setores também. “Este é um tema indiscutível. A indústria farmacêutica é regulamentada por vários órgãos nacionais e internacionais. Precisamos ter uma área bem estruturada para nos guiar nas ações que fazemos, seja com médicos ou internamente com os funcionários e departamentos”, conta a gerente de Eventos, Viagens e Cartões para Brasil da Merck Sharp & Dohme, Thais Santos.
Segundo a gerente de Eventos da Merck, no início, quando não havia um departamento específico dentro da empresa para o compliance, cerca de cinco anos atrás, a implementação foi um pouco complicada, assim como informar o que podia e o que não podia fazer. Agora é algo que faz parte da rotina e da cultura da corporação. Na farmacêutica americana, este departamento envolve todas as áreas internas, como a jurídica, de Operações, Viagens e Eventos, todo o negócio em si. Ele não só é essencial para a realização dos eventos, como todas as estratégias da empresa são direcionadas de acordo com as orientações estipuladas.
“Não há como trabalhar sozinho, e com médicos é muito mais importante, devido a todas as regulamentações que não só a companhia tem, como também a sede nos Estados Unidos, além das entidades que temos que seguir. “ Na realização de um evento, é importante que todas as áreas da empresa estejam alinhadas e que trabalhem em parceria. Todas as políticas, regras e mudanças no mercado têm de ser compartilhadas com os setores. “Com o entendimento entre todas as partes envolvidas dentro da corporação, é possível garantir o objetivo desejado dentro das regras”, salienta Thais.
TODOS OS ENVOLVIDOS
Para a proprietária da Evento Único, uma dificuldade para a implementação é caso haja um grande número de pessoas envolvidas no processo. “Em um evento, eu contrato uma agência, que contratará outras cinco empresas, que vão negociar com mais cinco. É uma rede muito grande, que cada pedaço exige expertise. Uma das companhias pode estar fora dos conformes e isso prejudicará todas as partes.”
Percebe-se cada vez mais que a preocupação no mercado de eventos em seguir regras e estar nos conformes vem crescendo a cada dia. Clientes e contratantes estão entendendo que, se não agirem de forma correta, honesta e respeitosa, negócios poderão ser prejudicados. Assim, será possível eliminar, quem sabe, de uma vez por todas, o conceito de levar vantagem de algum dos lados.