“Nada substitui o contato”, diz presidente do MPI Brasil

O presidente do MPI Brasil, Juliano Lissoni, não hesitou ao ser questionado sobre a influência da tecnologia no setor de eventos. Enquanto alguns dizem que a democratização da tecnologia atrapalhou ao dar opções como Skype e treinamentos on-line, Juliano a enxerga como uma benção.

“A tecnologia potencializa o conteúdo, aumenta o engajamento e reduz custos”, destacou. “Suas funcionalidades são uma espécie de extensão. O futuro é hibrido e nada será capaz de substituir o contato”, enfatizou.

Segundo Lissoni, o cenário para a indústria de eventos segue os demais, ou seja, está desafiador. “Eventos são totalmente veiculados ao crescimento econômica. Quando o crescimento não acontece, o budget aperta e os eventos diminuem”. O executivo citou uma pesquisa da Fecomercio para ilustrar o momento. De acordo com os dados, São Paulo registrou uma queda de 6% neste mercado.

A união entre o MPI e a Unedestinos para promover o MPI Lamec é um case seguido por muitos para contornar a recessão. “Muitas empresas estão apostando na parceria como alternativa ao cancelamento".

NOVA DIRETORIA
Juliano está se despedindo do Brasil em dose dupla. O executivo deixa a direção do MPI Brasil para Rodrigo Cordeiro e segue para novos desafios em Toronto, no Canadá, como diretor do MCI Canadá.

Cordeiro falou um pouco sobre a próxima gestão. “O mercado de eventos passa por uma disruptura. Pretendo contextualizar o conhecimento dos profissionais de eventos e colocá-los nas páginas atuais”, afirmou. “O espaço entre o que o cliente e deseja e o que a operadora de eventos entrega ainda é distante e isso deve mudar para que os profissionais continuem ativos”.


Depois de três anos, Juliano também dá adeus à diretoria do MCI Brasil, cargo que será assumido por André Carvalhal. “Quero colocar a casa em ordem e continuar crescendo”, disse o novo diretor.