Inflação volta a subir e taxa em 12 meses é de 9,32%
A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA voltou a subir, fechando o mês de maio em 0,78%, resultado 0,17 ponto percentual superior ao de abril, que foi de 0,61%. Esta é a taxa mais elevada para os meses de maio desde 2008,
A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA voltou a subir, fechando o mês de maio em 0,78%, resultado 0,17 ponto percentual superior ao de abril, que foi de 0,61%. Esta é a taxa mais elevada para os meses de maio desde 2008, quando atingiu 0,79%.
Os dados relativos ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, foram divulgados hoje (8), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com a alta de maio, o IPCA passa a acumular variação de 4,05% nos primeiros cinco meses do ano, resultado, no entanto, inferior em 1,29 ponto percentual aos 5,34% de igual período em 2015.
O IPCA acumulado dos últimos doze meses (a taxa anualizada) ficou em 9,32%, ligeiramente acima dos 9,28% relativos aos doze meses imediatamente anteriores. Em maio de 2015, o IPCA fechou em 0,74%.
A principal contribuição para a alta de maio veio do grupo habitação, que subiu 1,79%, e colaborou com 0,27 ponto percentual para o IPCA do mês, tendo como principal contribuição para a aceleração do grupo a taxa de água e esgoto, com alta de 10,37%. Foi o item de maior contribuição individual no mês, com 0,15 ponto percentual.
Ainda no grupo habitação, outros itens importantes exerceram pressão no IPCA do mês: energia elétrica (2,28%), mão de obra para pequenos reparos (0,87%), artigos de limpeza (0,85%) e condomínio (0,79%). Energia elétrica, com alta de 2,28%, também exerceu pressão sobre o grupo habitação.
OUTRAS CONTRIBUIÇÕES
Além do grupo habitação, também contribuíram para a alta do IPCA de maio os grupos saúde e cuidados pessoais (1,62%); e alimentação e bebidas, com alta de 0,78%. No primeiro caso, a contribuição para a alta de 0,78% do IPCA foi de 0,18 ponto percentual e no segundo 0,2 ponto.
No caso do grupo saúde e cuidados pessoais, destaca-se o impacto de 3,1% do aumento nos preços dos remédios, que, em abril, também já haviam subido 6,26%. Com isto, nestes dois meses, os remédios acumularam alta de 9,55%, como reflexo do reajuste de 12,5% em vigor desde o dia 1º de abril.
No grupo da saúde (1,62%), também sobressaem, por aumentos significativos nos preços, os itens artigos de higiene pessoal (1,17%), plano de saúde (1,06%) e serviços médicos e dentários (0,91%).
Já nas despesas pessoais (1,35%), o destaque ficou com o cigarro, cuja alta foi a 9,33%, refletindo reajustes entre 3% e 14%, conforme a marca, em vigor a partir de 1o de maio. Destacaram-se, ainda, os itens empregado doméstico (0,87%) e manicure (0,64%).
ALIMENTAÇÃO E BEBIDAS
Embora tenham subido menos que o 1,09% de abril, os preços do grupo alimentação e bebidas fecharam maio com variação de 0,78% (o mesmo do IPCA do mês). Vários produtos tiveram aumentos significativos, a exemplo da batata-inglesa, que ficou 19,12% mais cara de abril para maio e já acumula alta de 50,91% neste ano. A cebola subiu 10,09% em maio, depois de ter fechado com deflação (inflação negativa) em abril: -2,36%.
Em contraposição, alimentos importantes na despesa das famílias se apresentaram em queda de um mês para o outro, principalmente a cenoura, que chegou a fechar maio com deflação de 23,08% e já acumula nos primeiros cinco meses do ano variação de 43,15%. Produtos importantes para o consumo das famílias também fecharam com deflação como o óleo de soja (-42%); carnes (-0,53%) e o feijão-fradinho (-0,91%).
POR REGIÃO
Entre as regiões do país envolvidas na pesquisa relativa ao IPCA cinco fecharam maio com resultado superior à variação média de 0,78%, com destaque para Fortaleza, com alta de 0,99%.
Em São Paulo, a de maior peso na composição do IPCA (30,67%), a alta foi de 0,93%; em Porto Alegre, 0,92%; Recife (0,9%); e Salvador (0,83%). A região metropolitana de Belo Horizonte fechou com a mesma variação da média nacional: 0,78%.
Na outra ponta, entre as sete regiões que fecharam com alta abaixo do IPCA do mês, a menor taxa foi a de Goiânia, onde o IPCA teve variação de 0,28%. No Rio de Janeiro, a alta foi de 0,60% e em Brasília, de 0,45%.
METODOLOGIA
Indicador utilizado pelo governo federal para balizar o plano de metas fixado pelo Banco Central, o IPCA deste mês envolve os preços coletados entre os dias 29 de abril a 30 de maio, comparados aos preços vigentes no período de 31 de março a 28 de abril.
É calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além de Goiânia, Campo Grande e de Brasília.
Os dados relativos ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, foram divulgados hoje (8), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com a alta de maio, o IPCA passa a acumular variação de 4,05% nos primeiros cinco meses do ano, resultado, no entanto, inferior em 1,29 ponto percentual aos 5,34% de igual período em 2015.
O IPCA acumulado dos últimos doze meses (a taxa anualizada) ficou em 9,32%, ligeiramente acima dos 9,28% relativos aos doze meses imediatamente anteriores. Em maio de 2015, o IPCA fechou em 0,74%.
A principal contribuição para a alta de maio veio do grupo habitação, que subiu 1,79%, e colaborou com 0,27 ponto percentual para o IPCA do mês, tendo como principal contribuição para a aceleração do grupo a taxa de água e esgoto, com alta de 10,37%. Foi o item de maior contribuição individual no mês, com 0,15 ponto percentual.
Ainda no grupo habitação, outros itens importantes exerceram pressão no IPCA do mês: energia elétrica (2,28%), mão de obra para pequenos reparos (0,87%), artigos de limpeza (0,85%) e condomínio (0,79%). Energia elétrica, com alta de 2,28%, também exerceu pressão sobre o grupo habitação.
OUTRAS CONTRIBUIÇÕES
Além do grupo habitação, também contribuíram para a alta do IPCA de maio os grupos saúde e cuidados pessoais (1,62%); e alimentação e bebidas, com alta de 0,78%. No primeiro caso, a contribuição para a alta de 0,78% do IPCA foi de 0,18 ponto percentual e no segundo 0,2 ponto.
No caso do grupo saúde e cuidados pessoais, destaca-se o impacto de 3,1% do aumento nos preços dos remédios, que, em abril, também já haviam subido 6,26%. Com isto, nestes dois meses, os remédios acumularam alta de 9,55%, como reflexo do reajuste de 12,5% em vigor desde o dia 1º de abril.
No grupo da saúde (1,62%), também sobressaem, por aumentos significativos nos preços, os itens artigos de higiene pessoal (1,17%), plano de saúde (1,06%) e serviços médicos e dentários (0,91%).
Já nas despesas pessoais (1,35%), o destaque ficou com o cigarro, cuja alta foi a 9,33%, refletindo reajustes entre 3% e 14%, conforme a marca, em vigor a partir de 1o de maio. Destacaram-se, ainda, os itens empregado doméstico (0,87%) e manicure (0,64%).
ALIMENTAÇÃO E BEBIDAS
Embora tenham subido menos que o 1,09% de abril, os preços do grupo alimentação e bebidas fecharam maio com variação de 0,78% (o mesmo do IPCA do mês). Vários produtos tiveram aumentos significativos, a exemplo da batata-inglesa, que ficou 19,12% mais cara de abril para maio e já acumula alta de 50,91% neste ano. A cebola subiu 10,09% em maio, depois de ter fechado com deflação (inflação negativa) em abril: -2,36%.
Em contraposição, alimentos importantes na despesa das famílias se apresentaram em queda de um mês para o outro, principalmente a cenoura, que chegou a fechar maio com deflação de 23,08% e já acumula nos primeiros cinco meses do ano variação de 43,15%. Produtos importantes para o consumo das famílias também fecharam com deflação como o óleo de soja (-42%); carnes (-0,53%) e o feijão-fradinho (-0,91%).
POR REGIÃO
Entre as regiões do país envolvidas na pesquisa relativa ao IPCA cinco fecharam maio com resultado superior à variação média de 0,78%, com destaque para Fortaleza, com alta de 0,99%.
Em São Paulo, a de maior peso na composição do IPCA (30,67%), a alta foi de 0,93%; em Porto Alegre, 0,92%; Recife (0,9%); e Salvador (0,83%). A região metropolitana de Belo Horizonte fechou com a mesma variação da média nacional: 0,78%.
Na outra ponta, entre as sete regiões que fecharam com alta abaixo do IPCA do mês, a menor taxa foi a de Goiânia, onde o IPCA teve variação de 0,28%. No Rio de Janeiro, a alta foi de 0,60% e em Brasília, de 0,45%.
METODOLOGIA
Indicador utilizado pelo governo federal para balizar o plano de metas fixado pelo Banco Central, o IPCA deste mês envolve os preços coletados entre os dias 29 de abril a 30 de maio, comparados aos preços vigentes no período de 31 de março a 28 de abril.
É calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além de Goiânia, Campo Grande e de Brasília.
*Fonte: Agência Brasil