Qantas desafia Airbus e Boeing para ter voo de 20 horas
Com avanços de tecnologia da Airbus e Boeing e chegada de novas aeronaves de ambas nos próximos anos, a Qantas acredita que será capaz de realizar Sydney-Londres, maior rota do mundo e com 20 horas, até 2022
O voo dos sonhos para a Qantas Airways pode estar prestes a se tornar realidade. A rota direta entre Sydney e Londres, tão desejada pela companhia, mas até o momento inviável pela falta de aeronaves capazes de realizar o serviço, pode estar próxima de se tornar realidade. Seria um voo sem paradas de aproximadamente 20 horas e 20 minutos; junto dele, outro trajeto cobiçado é Sydney-Nova York, este com cerca de 18 horas de duração.
Os avanços na tecnologia das aeronaves, seja da Boeing seja da Airbus, levaram o CEO da Qantas Airways, Alan Joyce, a acreditar que isso será possível até o ano de 2022. Na Airbus, por exemplo, o A350-900ULR aumentou sua capacidade de alcance para 17,960 mil quilômetros de distância, contra os 16,110 mil quilômetros que podia percorrer quando anunciado, em 2015. Considerando que a distância entre Sydney e Londres é de 17,779 mil quilômetros, teoricamente, o voo já seria inclusive possível com a chegada da aeronave, prevista para o ano que vem.
Joyce espera, porém, que ambas aumentem ainda mais o alcance de aeronaves, para que os novos voos sejam viáveis (as rotas Melbourne-Londres e Sydney-Nova York também são desejadas). O CEO, inclusive, emitiu uma espécie de desafio público às duas aéreas. "Acreditamos que essas duas aeronaves são potenciais candidatos a operar essas rotas", afirmou, se referindo ao da A350-900ULR, da Airbus, e ao Boeing 777-8, que é maior, porém menos avançado do que o concorrente.
O ideal, segundo Joyce, seria que ambas ampliassem a gama de seus produtos e revisassem a parte técnica de suas aeronaves para aumentar o alcance, tanto do novo 777X da Boeing, previsto para 2020, quanto ao iminente A350-900ULR da Airbus, a próxima versão da família A350.
"Você sabe, a partir do que eles conseguiram realizar nessas aeronaves, que as rotas diretas Sydney-Londres e Melbourne-Londres têm uma possibilidade real de serem realizadas", acredita.
Além de alcançar o que seria "o voo mais longo do mundo", com os voos diretos, o tempo do trajeto saindo de Sydney para Londres seria reduzido em quase quatro horas, o que poderia diferenciar a aérea das demais que realizam a rota apelidada Kangoroo (Sydney-Londres), que hoje pode ser feita com paradas em Singapura, Dubai e Hong Kong. Já no voo para Nova York, o tempo seria reduzido em cerca de três horas, caso fosse realizado sem paradas.
AIRBUS E BOEING RESPONDEM
Segundo a Reuters, ambas as construtoras já teriam respondido o "apelo" do CEO da Qantas Airways. A Airbus afirma que prevê uma operação na rota pretendida pela aérea australiana. "Teremos o novo A350-900 ULR em serviço no próximo ano para vôos ultra-longos de até 20 horas", disse a empresa. "Esperamos ansiosamente trabalhar com a Qantas para ver como poderemos atender aos requisitos para Sydney-Londres sem paradas", se arriscou a afirmar a Airbus.
Já a Boeing foi mais cautelosa em sua resposta. "A Boeing continua trabalhando com seus clientes para entender os requisitos de suas frotas e as demandas do mercado", explicou a empresa. Entretanto, demonstrou confiança em sua nova aeronave, que deve chegar em 2020: "O 777X irá desenvolver ainda mais a família de corredores duplos mais eficiente do mundo, fornecendo a melhor carga útil, economia operacional e combinação de alcance no mercado".
A primeira rota direta entre Austrália e Inglaterra, mais especificamente entre Perth, na costa oeste australiana, e Londres, tem previsão de início em março de 2018, e será operado com um Boeing 787-9.
Os avanços na tecnologia das aeronaves, seja da Boeing seja da Airbus, levaram o CEO da Qantas Airways, Alan Joyce, a acreditar que isso será possível até o ano de 2022. Na Airbus, por exemplo, o A350-900ULR aumentou sua capacidade de alcance para 17,960 mil quilômetros de distância, contra os 16,110 mil quilômetros que podia percorrer quando anunciado, em 2015. Considerando que a distância entre Sydney e Londres é de 17,779 mil quilômetros, teoricamente, o voo já seria inclusive possível com a chegada da aeronave, prevista para o ano que vem.
Joyce espera, porém, que ambas aumentem ainda mais o alcance de aeronaves, para que os novos voos sejam viáveis (as rotas Melbourne-Londres e Sydney-Nova York também são desejadas). O CEO, inclusive, emitiu uma espécie de desafio público às duas aéreas. "Acreditamos que essas duas aeronaves são potenciais candidatos a operar essas rotas", afirmou, se referindo ao da A350-900ULR, da Airbus, e ao Boeing 777-8, que é maior, porém menos avançado do que o concorrente.
O ideal, segundo Joyce, seria que ambas ampliassem a gama de seus produtos e revisassem a parte técnica de suas aeronaves para aumentar o alcance, tanto do novo 777X da Boeing, previsto para 2020, quanto ao iminente A350-900ULR da Airbus, a próxima versão da família A350.
"Você sabe, a partir do que eles conseguiram realizar nessas aeronaves, que as rotas diretas Sydney-Londres e Melbourne-Londres têm uma possibilidade real de serem realizadas", acredita.
Além de alcançar o que seria "o voo mais longo do mundo", com os voos diretos, o tempo do trajeto saindo de Sydney para Londres seria reduzido em quase quatro horas, o que poderia diferenciar a aérea das demais que realizam a rota apelidada Kangoroo (Sydney-Londres), que hoje pode ser feita com paradas em Singapura, Dubai e Hong Kong. Já no voo para Nova York, o tempo seria reduzido em cerca de três horas, caso fosse realizado sem paradas.
AIRBUS E BOEING RESPONDEM
Segundo a Reuters, ambas as construtoras já teriam respondido o "apelo" do CEO da Qantas Airways. A Airbus afirma que prevê uma operação na rota pretendida pela aérea australiana. "Teremos o novo A350-900 ULR em serviço no próximo ano para vôos ultra-longos de até 20 horas", disse a empresa. "Esperamos ansiosamente trabalhar com a Qantas para ver como poderemos atender aos requisitos para Sydney-Londres sem paradas", se arriscou a afirmar a Airbus.
Já a Boeing foi mais cautelosa em sua resposta. "A Boeing continua trabalhando com seus clientes para entender os requisitos de suas frotas e as demandas do mercado", explicou a empresa. Entretanto, demonstrou confiança em sua nova aeronave, que deve chegar em 2020: "O 777X irá desenvolver ainda mais a família de corredores duplos mais eficiente do mundo, fornecendo a melhor carga útil, economia operacional e combinação de alcance no mercado".
A primeira rota direta entre Austrália e Inglaterra, mais especificamente entre Perth, na costa oeste australiana, e Londres, tem previsão de início em março de 2018, e será operado com um Boeing 787-9.
*Fonte: Reuters