Alaska Airlines e Virgin registram alta de 2% em receitas corporativas após fusão
Juntas, as aéreas possuem mais de 300 contas corporativas
As receitas corporativas obtidas pela Alaska Airlines e pela Virgin America no primeiro trimestre deste ano chegaram, juntas, a US$ 1,5 bilhão, um aumento de 2% em relação ao mesmo período do ano passado. Desde a conclusão da fusão entre as duas companhias, ocorrida no início deste ano, a atividade de vendas corporativas tem sido "muito encorajadora", segundo o VP sênior de Relações Externas das aéreas, Joe Sprague.
A Alasca Airlines trouxe toda a equipe de vendas da Virgin America e, juntas, as aéreas chegaram a mais de 300 contas corporativas, sincronizadas entre as duas companhias. "Muitas dessas contas estão em Seattle e região da baía de São Francisco (EUA), onde a atividade tecnológica está bastante forte agora", afirmou Sprague.
A Alasca ainda planeja mudanças no serviço oferecido pela Virgin America no aeroporto Dallas Love Field (EUA), incluindo a redução de algumas rotas da Virgin que estavam perdendo dinheiro para aeronaves regionais, de acordo com o diretor comercial das aéreas, Andrew Harrison. As empresas também alinharão os horário de seus voos e outras mudanças importantes no cronograma poderão acontecer depois que as duas integrarem-se completamente e a marca Virgin America for retirada.
Outros dados relevantes reportados foram o tráfego combinado das aéreas, que aumentou 4,7% durante o primeiro trimestre deste ano, com incremento de capacidade em 4,9%, no comparado com 2016, enquanto o fator de carga diminuiu 0,2%, para 81,3%. A Alaska Airlines registrou lucro líquido de US$ 99 milhões no trimestre, comparado com os US$184 milhões no primeiro trimestre de 2016, o que não inclui os resultados da Virgin America.
As companhias aéreas enfrentaram um acentuado aumento nas despesas durante o trimestre em questão, especialmente com custos de combustível.
*Fonte: Business Travel News