Henrique Santiago   |   30/11/2016 09:20

O que piorou para viajantes frequentes em 2016

Este ano tem trazido mudanças disruptivas para o programa de fidelidades das companhias aéreas. Impulsionadas pela pressão de aumentar receita e se manter em alta em rankings do gênero, as companhias aéreas dos Estados Unidos, que influenciam a aviaçã

Hernán Piñera/Flickr

Este ano tem trazido mudanças disruptivas para o programa de fidelidades das companhias aéreas. Impulsionadas pela pressão de aumentar receita e se manter em alta em rankings do gênero, as companhias aéreas dos Estados Unidos, que influenciam a aviação mundial, têm explorado novos tipos de tarifas e cabines para gerar mais lucro.

Como resultado, muito dos luxos uma vez aproveitados por viajantes frequentes agora estão limitados em razão de restrições ou mudanças de mercado. Confira abaixo as cinco principais tendências para a indústria:

BÁSICO E ECONÔMICO
Quando tarifas da classe Basic Economy eram originalmente lançadas pela Deita Air Lines para competir com low costs. O posicionamento oficial era que os preços competitivos seriam vendidos apenas em rotas para rivalizar com Spirit e Frontier.

Ao longo de 2016, no entanto, a Delta expandiu a venda para demais serviços e a movimentação fez que com American e United iniciassem planos para lançar seus próprios produtos similares.

MENOS UPGRADES
No papel, as companhias aéreas vão dizer pouco ou nada sobre encolher os upgrades, mas, no aeroporto, a história é bem diferente. Passageiros têm reportado que essas empresas têm retido upgrades complementares até o último minuto antes de embarcar, em uma tentativa de vender o maior número de assentos de primeira classe. A razão para isso é a seguinte: as transportadoras têm cobrado cada vez valores mais altos por tarifas premium em vez de vender duas vezes mais assentos pela metade do preço.

FOCO NA RECEITA
Em agosto, a American Airlines foi a última das três grandes norte-americanas a adotar o programa de fidelidade baseado em receita, tornando mais difícil para viajantes econômicos ganhar o status elite e o acúmulo de milhas. Até mesmo a Alaska Airlines incluiu alguns componentes baseados em receita em seu processo de upgrade.

A classe Polaris, da United, foi introduzida este ano
A classe Polaris, da United, foi introduzida este ano
PREMIUM ECONOMY
American e Delta lançaram cabines Premium Economy em voos internacionais este ano. Enquanto é bom para a experiência do passageiro, nenhuma das empresas oficialmente planejou um caminho para os viajantes frequentes econômicos de subir da classe econômica para a executiva.

Teoricamente, uma opção amigável deve, em breve, permitir aos passageiros usar os mesmos instrumentos como milhas ou certificados para fazer upgrade direto para a executiva. É bem provável que os viajantes apenas devam se locomover da econômica para a Premium Economy, deixando as cabines da classe executiva para os mais endinheirados.

VIP DO VIP
As salas vips sobrecarregadas de passageiros têm feito com que as aéreas elevem os preços. A Delta, por exemplo, aumentou o valor anual de adesão dos lounges Sky Club de US$ 450 para US$ 495. O American’s Admiral chegou a US$ 500 por ano e o United, por fim, US$ 550.

É verdade que os passageiros têm recebido mais pelo que têm pagado, como novas áreas vips com mais opções de comidas, designs mais arrojados e melhores amenidades. Mas para esse nível premium, os viajantes terão de pagar mais.

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