TMC diversifica carteira para não ficar refém do corporativo
A Belvitur conquistou novos clientes corporativos em 2016, mas tem procurado explorar outros segmentos do turismo
Que o segmento corporativo anda complicado não é segredo para ninguém. Os clientes estão com orçamento apertado e, por isso, também apertam as TMCs. O resultado é o desafio de trabalhar com pouco para "entregar" muito, diante de preços ligeiramente estáveis - mas às vezes oscilando - em uma cadeia de fornecedores que entra em um processo de segmentação dos serviços.
Está difícil fechar a conta. Mas o que fazer diante desse cenário?
Ao que parece, ninguém tem a fórmula do sucesso no momento, mas quem adiantou uma diversificação na carteira de nichos em um plano de médio prazo está conseguindo mais receita hoje. Uma das mais tradicionais agências corporativas do Brasil, a mineira Belvitur conquistou novos clientes corporativos ao longo do último trimestre de 2016, mas tem procurado explorar outros segmentos do turismo desde 2012.
"A Belvitur vem se especializando em vários nichos de mercado, apesar de estar recebendo clientes novos no corporativo. Mas este está um pouco sucateado há um certo tempo", conta o diretor da agência, Marcelo Cohen. "Há cerca de quatro, cinco anos, o corporativo correspondia a quase 90% da nossa receita. Hoje, com nossa expansão em novos nichos, ele corresponde a menos de 40%", completa o executivo, prevendo uma parcela de 33% em volume de receita por parte do corporativo para 2018.
"Estamos indo para o mercado on-line, abrindo lojas para o lazer e também de olho no câmbio. Só para o primeiro trimestre deste ano, abriremos duas lojas físicas para viagens a lazer, além de chegarmos à quinta casa de câmbio, com 30 tipos de moeda nelas", diz, frisando que a Belvitur recentemente adquiriu uma empresa de tecnologia focada em novos negócios on-line. No final do ano passado, a TMC partiu para as vendas no varejo atacando o mercado de seguros, com a inauguração de uma empresa online de seguro viagem, a Seguros Promo.
Por mais contraditório que seja, se depender do começo de 2017, a Belvitur pode ter atestada a fórmula do sucesso entre as agências corporativas ao adicionar a variável "lazer", já que na semana passada assinou contrato para ser a agência oficial do Instituto Inhotim, um dos mais importantes acervos de arte contemporânea do Brasil.
Enquanto a TMC testa a fórmula, resta ao mercado esperar uma reação, que pode começar a aparecer, ou não, no próximo balanço das associadas a Abracorp, a ser divulgado na quinta-feira (26).
Está difícil fechar a conta. Mas o que fazer diante desse cenário?
Ao que parece, ninguém tem a fórmula do sucesso no momento, mas quem adiantou uma diversificação na carteira de nichos em um plano de médio prazo está conseguindo mais receita hoje. Uma das mais tradicionais agências corporativas do Brasil, a mineira Belvitur conquistou novos clientes corporativos ao longo do último trimestre de 2016, mas tem procurado explorar outros segmentos do turismo desde 2012.
"A Belvitur vem se especializando em vários nichos de mercado, apesar de estar recebendo clientes novos no corporativo. Mas este está um pouco sucateado há um certo tempo", conta o diretor da agência, Marcelo Cohen. "Há cerca de quatro, cinco anos, o corporativo correspondia a quase 90% da nossa receita. Hoje, com nossa expansão em novos nichos, ele corresponde a menos de 40%", completa o executivo, prevendo uma parcela de 33% em volume de receita por parte do corporativo para 2018.
"Estamos indo para o mercado on-line, abrindo lojas para o lazer e também de olho no câmbio. Só para o primeiro trimestre deste ano, abriremos duas lojas físicas para viagens a lazer, além de chegarmos à quinta casa de câmbio, com 30 tipos de moeda nelas", diz, frisando que a Belvitur recentemente adquiriu uma empresa de tecnologia focada em novos negócios on-line. No final do ano passado, a TMC partiu para as vendas no varejo atacando o mercado de seguros, com a inauguração de uma empresa online de seguro viagem, a Seguros Promo.
Por mais contraditório que seja, se depender do começo de 2017, a Belvitur pode ter atestada a fórmula do sucesso entre as agências corporativas ao adicionar a variável "lazer", já que na semana passada assinou contrato para ser a agência oficial do Instituto Inhotim, um dos mais importantes acervos de arte contemporânea do Brasil.
Enquanto a TMC testa a fórmula, resta ao mercado esperar uma reação, que pode começar a aparecer, ou não, no próximo balanço das associadas a Abracorp, a ser divulgado na quinta-feira (26).