Artur Luiz Andrade   |   01/12/2016 17:16

Abracorp diz que pressão sobre fees "passou do limite"

Um dos assuntos mais quentes da primeira parte da reunião da Abracorp no Dom Pedro Palace, em Lisboa, debateu a pressão dos clientes pelo valor dos fees cobrados pelas TMCs em concorrências. Segundo o presidente do Conselho da Abracorp, Rubens Schwartzmann, há concorr&eci


Artur Luiz Andrade
Conselho da Abracorp com Mário Carvalho, da Tap, e Gervásio Tanabe, diretor da entidade: Sérgio Linares (BK21), Brunno Bernardes (Hostway), Carvalho, Rubens Schwartzmann (Costa Brava), Carlos Prado (Tour House), Duda Vasconcellos (Kontik), Luis Vabo (Solid), Affonso Nina (CWT) e Tanabe
Conselho da Abracorp com Mário Carvalho, da Tap, e Gervásio Tanabe, diretor da entidade: Sérgio Linares (BK21), Brunno Bernardes (Hostway), Carvalho, Rubens Schwartzmann (Costa Brava), Carlos Prado (Tour House), Duda Vasconcellos (Kontik), Luis Vabo (Solid), Affonso Nina (CWT) e Tanabe

LISBOA - Um dos assuntos mais quentes da primeira parte da reunião da Abracorp no Dom Pedro Palace, em Lisboa, debateu a pressão dos clientes pelo valor dos fees cobrados pelas TMCs em concorrências. Segundo o presidente do Conselho da Abracorp, Rubens Schwartzmann, há concorrências com valores de R$ 3,80 ou R$ 4 por transação, quando, segundo Luís Vabo, conselheiro da Abracorp e presidente do Reserve e da Solid, o valor "normal" seria de R$ 15 a R$ 25. "Um valor ainda baixo, mas saudável", afirmou Vabo.

Para Carlos Prado, vice-presidente da Abracorp e diretor da Tour House, a sustentabilidade que muitos propagam também tem de ser econômica e os clientes não podem ser solidários com práticas que coloquem em risco o negócio de uma TMC. "Falam muito que as TMCs não são transparentes, o que não é verdade. Hoje o acesso à informação é irrestrito. A maioria dos clientes anda junto com as TMCs e construímos soluções em conjunto, mas alguns poucos falam sem saber sobre transparência", disse.

A Abracorp está preparando seu plano estratégico para os próximos cinco anos e algumas ações serão debatidas na segunda parte da reunião amanhã de manhã. A sustentabilidade e a cooperação entre as empresas associadas fazem parte do projeto.

PILARES
"Já definimos, como a KPMG, três pilares e sete ações que serão tomadas", disse Schwartzmann. Os pilares são a inteligência de mercado, a sustentabilidade das agências e a colaboração entre as empresas. E as sete medidas:

1) O fortalecimento da marca Abracorp;

2) Definição e identificação de práticas de governança para todos os níveis de empresa;

3) União para fortalecimento das empresas;

4) Novos formatos de comitê, baseados nos grupos de trabalho que funcionaram em 2016 e que focaram a relação com fornecedores e as estatísticas da Abracorp;

5) Melhores práticas comerciais, especialmente para combater a comparação com os preços das OTAs;

6) Melhor análise e detalhamento dos dados de mercado, para uso de associados e fornecedores;

7) Capacitação para melhora constante dos profissionais.

"Depois disso analisaremos se aumentaremos o quadro de associados. Essa união é nosso diferencial e vamos preparar essas ações para fortalecer as TMCs e melhorar as boas práticas do mercado como um todo", afirmou Schwartzmann. Nas palavras de Luís Vabo, as TMCs são responsáveis pela gestão das viagens, incluindo a chegada de novas ferramentas, e não pela intermediação, e é isso que a entidade quer ressaltar.

Para 2017, segundo os conselheiros da entidade, a previsão é de crescimento sobre 2016, mas a uma velocidade melhor do que a esperada ou desejada.
Artur Luiz Andrade
O presidente da Abracorp, Rubens Schwartzmann, Mário Carvalho, diretor da Tap, e Carlos Prado, vice da Abracorp
O presidente da Abracorp, Rubens Schwartzmann, Mário Carvalho, diretor da Tap, e Carlos Prado, vice da Abracorp

O Portal PANROTAS viaja a convite da Tap e Abracorp, com proteção GTA

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