Loureiro: relação gestores-aéreas deve ir além de preços
Por mais que pareça uma premissa óbvia, uma relação transparente e eficiente entre gestores de viagens corporativas e linhas aéreas depende de um empenho diário, conforme alertou o travel manager da Philips para América Latina, Fernão Loureiro
Para fazer valer o esforço das negociações com fornecedores aéreos, é preciso construir uma relação firme e de longo prazo. Por mais que pareça uma premissa óbvia, uma relação transparente e eficiente entre gestores de viagens corporativas e linhas aéreas depende de um empenho diário, conforme alertou o travel manager da Philips para América Latina, Fernão Loureiro.
"Apesar de não sermos clientes e sim negociadores, aplico o conceito de comakership na relação. Comakership é o máximo que uma parceria entre uma linha aérea pode chegar com uma empresa. Esta relação tem que ir para além de preço e chegar a uma sinergia entre o fornecedor e o contratante", observa Loureiro, que também é blogueiro do Portal PANROTAS.
"Não se deve pensar só em preço porque elas transportam nossos executivos, equipes de diversas áreas, e movem a economia."
REALIDADE
Em palestra durante o evento para gestores de viagens corporativas promovido nesta terça-feira (22) pelas linhas aéreas Gol, Delta, KLM e Air France, o Connect Meeting, em São Paulo, Loureiro observou a pressão dos custos gerada pela concentração da demanda, que tem acontecido conforme a oferta da malha aérea nacional caiu em 2016, bem como falta de investimentos por parte do setor público, que tem pressionado custos ao setor da aviação.
"Mas um relacionamento estratégico de alto nível pode gerar alternativas. Ela pode facilitar a realização de RFP (request for proposal) e flexibilizar os bids, que são ora mais focados em classe, ora aeroporto de saída", apontou o especialista.
Para ele, é fundamental que o um gestor mostre quais são as estratégias da companhia, que comente as condições gerais do setor nas reuniões e mostre transparência, objetividade e disposição para avaliações periódicas. "É importante que o fornecedor saiba das métricas mais utilizadas por um gestor no aéreo, como tarifa média total, savings do contrato (ou seja, quando não é utilizada a tarifa pública), top suppliers (share mensal por rota) e preço médio do bilhete."
"Apesar de não sermos clientes e sim negociadores, aplico o conceito de comakership na relação. Comakership é o máximo que uma parceria entre uma linha aérea pode chegar com uma empresa. Esta relação tem que ir para além de preço e chegar a uma sinergia entre o fornecedor e o contratante", observa Loureiro, que também é blogueiro do Portal PANROTAS.
"Não se deve pensar só em preço porque elas transportam nossos executivos, equipes de diversas áreas, e movem a economia."
REALIDADE
Em palestra durante o evento para gestores de viagens corporativas promovido nesta terça-feira (22) pelas linhas aéreas Gol, Delta, KLM e Air France, o Connect Meeting, em São Paulo, Loureiro observou a pressão dos custos gerada pela concentração da demanda, que tem acontecido conforme a oferta da malha aérea nacional caiu em 2016, bem como falta de investimentos por parte do setor público, que tem pressionado custos ao setor da aviação.
"Mas um relacionamento estratégico de alto nível pode gerar alternativas. Ela pode facilitar a realização de RFP (request for proposal) e flexibilizar os bids, que são ora mais focados em classe, ora aeroporto de saída", apontou o especialista.
Para ele, é fundamental que o um gestor mostre quais são as estratégias da companhia, que comente as condições gerais do setor nas reuniões e mostre transparência, objetividade e disposição para avaliações periódicas. "É importante que o fornecedor saiba das métricas mais utilizadas por um gestor no aéreo, como tarifa média total, savings do contrato (ou seja, quando não é utilizada a tarifa pública), top suppliers (share mensal por rota) e preço médio do bilhete."