Boa relação aeroporto-aéreas pode solucionar entraves
Facilitar o fluxo de passageiros e utilizar a tecnologia de nuvem em operações coordenadas com aéreas são alguns dos meios apontados para melhorar o serviço de um aeroporto; veja mais
Um relatório divulgado nesta semana pela empresa de consultoria Frost & Sullivan, encomendado pela Amadeus e nomeado Strengthening the Airport Value Proposition (Fortalecimento da Proposição de Valor do Aeroporto, em português), analisou e revelou algumas meios que aeroportos podem utilizar para se aproveitar das transformações digitais e tecnológicas como meio de tornar seu serviço mais efetivo, agregando valor para aéreas e viajantes.
Segundo o estudo, com o volume de passageiros aumentando no mundo todo, a concorrência entre aeroportos para atrair tanto os viajantes quanto as companhias aéreas deve se intensificar. Permanecer na liderança se torna, assim, um desafio, e um dos caminhos encontrados no relatório para tal missão é a capacidade do aeroporto de conciliar seus interesses com os de outras partes relacionadas ao seu funcionamento, como as próprias aéreas, tendo como objetivo beneficiar o cliente em comum de ambas: o viajante.
“No ambiente do aeroporto existem várias partes interessadas, incluindo companhias aéreas, assistentes de solo e viajantes, sempre com necessidades e objetivos diferentes", explicou o diretor de Consultoria e Transformações Digitais da Frost & Sullivan, Alexander Michael.
De acordo com o estudo, há diversas formas de alcançar esse equilíbrio dentro de um aeroporto. Após consultar 18 executivos seniores de aeroportos e especialistas de companhias aéreas e da indústria em geral, a Frost & Sullivan citou três pontos principais para chegar nisso: a aposta na transformação digital dos processos, a análise de dados bem executada e o compartilhamento de informações entre as diferentes partes.
Segundo a empresa, tais medidas, se realizadas corretamente, podem permitir que os aeroportos melhorem seus serviços para as companhias e clientes. Um exemplo é o uso de novas tecnologias para solucionar entraves dentro do aeroporto, agilizando as etapas em que os viajantes tem que passar antes de embarcar em um voo (check-in, despacho de bagagens, raio-x, imigração, etc.), ou até mesmo no processo do pós-voo, como a reconciliação de seus pertences; isso levaria a uma otimização do fluxo de passageiros, auxiliando as companhias aéreas a cumprirem sua função de oferecer uma melhor experiência ao seu cliente.
Para que isso funcione, porém, uma colaboração e coordenação entre aéreas e aeroportos é necessária.
"É por isso que um dos pontos primordiais levantados no relatório foi manter o foco no viajante como o cliente principal, uma vez que isso cria um incentivo comum para uma maior colaboração e cooperação, KPIs compartilhados entre companhias aéreas e aeroportos, além de um entendimento muito melhor sobre como as partes interessadas de um aeroporto podem impactar positivamente o negócio umas das outras", contou ainda Alexander Michael.
O poder da tecnologia de "nuvem" também foi destacado. O investimento na área, segundo o relatório, pode melhorar a forma como os aeroportos fazem negócios e coordenam operações com as companhias aéreas, proporcionando maior eficiência operacional, flexibilidade e agilidade.
"Ao incorporar a tecnologia da informação em sua proposição de valor, um aeroporto pode fortalecer seu posicionamento e pontos de diferenciação tanto na experiência do viajante quanto na eficiência operacional", comentou o diretor de TI de Aeroportos da Amadeus, John Jarrell. "Poderá ainda proporcionar economia de custos para os clientes, bem como modelos de negócios aprimorados que fortalecerão o relacionamento entre aeroportos, companhias aéreas, outros locatários e viajante".
O relatório resumiu seus resultados em um conjunto de recomendações para os aeroportos que buscam "consolidar sua proposição de valor"; são elas:
"Em face da crescente concorrência, o gasto com TI em aeroportos tem aumentado e está rapidamente se tornando uma prioridade estratégica, mas, conforme mostrado neste relatório, os aeroportos poderiam estar avançando com mais agilidade", finalizou John Jarrel, da Amadeus.
Segundo o estudo, com o volume de passageiros aumentando no mundo todo, a concorrência entre aeroportos para atrair tanto os viajantes quanto as companhias aéreas deve se intensificar. Permanecer na liderança se torna, assim, um desafio, e um dos caminhos encontrados no relatório para tal missão é a capacidade do aeroporto de conciliar seus interesses com os de outras partes relacionadas ao seu funcionamento, como as próprias aéreas, tendo como objetivo beneficiar o cliente em comum de ambas: o viajante.
“No ambiente do aeroporto existem várias partes interessadas, incluindo companhias aéreas, assistentes de solo e viajantes, sempre com necessidades e objetivos diferentes", explicou o diretor de Consultoria e Transformações Digitais da Frost & Sullivan, Alexander Michael.
De acordo com o estudo, há diversas formas de alcançar esse equilíbrio dentro de um aeroporto. Após consultar 18 executivos seniores de aeroportos e especialistas de companhias aéreas e da indústria em geral, a Frost & Sullivan citou três pontos principais para chegar nisso: a aposta na transformação digital dos processos, a análise de dados bem executada e o compartilhamento de informações entre as diferentes partes.
Segundo a empresa, tais medidas, se realizadas corretamente, podem permitir que os aeroportos melhorem seus serviços para as companhias e clientes. Um exemplo é o uso de novas tecnologias para solucionar entraves dentro do aeroporto, agilizando as etapas em que os viajantes tem que passar antes de embarcar em um voo (check-in, despacho de bagagens, raio-x, imigração, etc.), ou até mesmo no processo do pós-voo, como a reconciliação de seus pertences; isso levaria a uma otimização do fluxo de passageiros, auxiliando as companhias aéreas a cumprirem sua função de oferecer uma melhor experiência ao seu cliente.
Para que isso funcione, porém, uma colaboração e coordenação entre aéreas e aeroportos é necessária.
"É por isso que um dos pontos primordiais levantados no relatório foi manter o foco no viajante como o cliente principal, uma vez que isso cria um incentivo comum para uma maior colaboração e cooperação, KPIs compartilhados entre companhias aéreas e aeroportos, além de um entendimento muito melhor sobre como as partes interessadas de um aeroporto podem impactar positivamente o negócio umas das outras", contou ainda Alexander Michael.
O poder da tecnologia de "nuvem" também foi destacado. O investimento na área, segundo o relatório, pode melhorar a forma como os aeroportos fazem negócios e coordenam operações com as companhias aéreas, proporcionando maior eficiência operacional, flexibilidade e agilidade.
"Ao incorporar a tecnologia da informação em sua proposição de valor, um aeroporto pode fortalecer seu posicionamento e pontos de diferenciação tanto na experiência do viajante quanto na eficiência operacional", comentou o diretor de TI de Aeroportos da Amadeus, John Jarrell. "Poderá ainda proporcionar economia de custos para os clientes, bem como modelos de negócios aprimorados que fortalecerão o relacionamento entre aeroportos, companhias aéreas, outros locatários e viajante".
O relatório resumiu seus resultados em um conjunto de recomendações para os aeroportos que buscam "consolidar sua proposição de valor"; são elas:
- Tornar a TI (tecnologia da informação) uma impulsionadora estratégica de valor para as companhias aéreas em áreas-chave, como na experiência do viajante
- Canalizar o potencial da tecnologia para garantir diferenciação competitiva, melhorando a eficiência operacional
- Concentrar-se nas necessidades do viajante como o cliente mais importante (e compartilhado), para identificar áreas de melhoria para todas as partes interessadas
- Utilizar tecnologia para possibilitar novas fontes de receita e inovação de processos
- Apoiar as companhias aéreas e aumentar a satisfação com as mesmas, utilizando tecnologia para aumentar a agilidade e remover a complexidade no ambiente do aeroporto
"Em face da crescente concorrência, o gasto com TI em aeroportos tem aumentado e está rapidamente se tornando uma prioridade estratégica, mas, conforme mostrado neste relatório, os aeroportos poderiam estar avançando com mais agilidade", finalizou John Jarrel, da Amadeus.