Roberta Queiroz   |   11/11/2016 08:32

Brasileiro cria marketplace de aplicativos; conheça

Guarde o nome 4All. Ao que tudo indica, ele será muito ouvido, e discutido, nos próximos dias. Trata-se de um aplicativo capaz de centralizar dezenas de outros – algo como um marketplace do universo das aplicações próprias e de terceiros. A plataforma foi id

Guarde o nome 4All. Ao que tudo indica, ele será muito citado e discutido nos próximos dias. Trata-se de um aplicativo capaz de centralizar dezenas de outros – algo como um marketplace do universo das aplicações próprias e de terceiros. A plataforma foi idealizada pelo brasileiro José Renato Hopt, o fundador da Get Net, uma das alternativas ao duopólio de Rede e Cielo, que mais tarde passou para as mãos do Santander.

Hopt apresentou o 4All oficialmente ao mercado em Porto Alegre na última quinta-feira (3) e causou um tremendo alvoroço. O app quer colocar a seguinte mensagem na cabeça do usuário para, então, conquistá-lo: “preciso fazer alguma coisa, vou usar o aplicativo da 4All”.

Por outro lado, a integração tecnológica é o argumento de Hopt para convencer as empresas a entrarem para o 4All. “Nós buscamos ajudar as empresas tradicionais a ir para o digital. A nossa plataforma permite que empresas tradicionais conversem com o mundo digital”, explicou o empreendedor.

Acompanhe o vídeo a seguir para conferir um exemplo prático da dinâmica da startup:


Hoje, a personagem Lúcia representa cerca de oito milhões de adeptos ao 4All, localizados, principalmente, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Essas pessoas já estão pagando tíquetes de estacionamento (4Park), marcando horário em salões de beleza (4Beauty), reservando restaurantes (4Food), recarregando cartões de transporte coletivo (4Mobility) e pagando por todos esses serviços por meio do 4Pay.

“Eu acredito na construção da ideia, o que surge e a gente vai aprendendo. Estudamos muito para chegar até aqui, não foi uma mera genialidade surgida em uma mesa de bar”, declarou Hopt durante o lançamento do 4All. Ele inclusive, passou alguns anos no Vale do Silício para dar vida ao “super-aplicativo”.

Por ora, o gaúcho mantém em segredo a quantidade de dinheiro empregada no marketplace, as projeções de faturamento e quais soluções são oriundas de aquisições ou não. O que se sabe é que a intenção do gaúcho com o 4All é uma só. “A gente buscou conectar momentos. Mas quais momentos? Todos. Se fosse só alguns era fácil de copiar. O grande desafio para gente é conectar todos”, pontuou.

Saiba mais detalhes sobre o 4All aqui.

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