Janize Colaço   |   05/09/2016 08:33

Conexão profissional: como aperfeiçoar seu Linkedin

As redes sociais já se tornaram uma constante na vida dos brasileiros, independentemente de qual segmento seja adotado. No Brasil, o LinkedIn, maior plataforma de negócios usada por profissionais, tem cerca de 25 milhões de usuários ativos, atrás apenas de Estados


As redes sociais já se tornaram uma constante na vida dos brasileiros, independentemente de qual segmento seja adotado. No Brasil, o Linkedin, maior plataforma social para profissionais, tem cerca de 25 milhões de usuários ativos, atrás apenas de Estados Unidos e da Índia, com 128 milhões e 35 milhões de usuários, respectivamente.

Para muitos usuários, porém, existe a ideia de que a plataforma seja apenas um mero substituto do currículo – ou a sua versão on-line. Muitos de seus recursos ainda são desconhecidos e até mesmo a sua função de procurar emprego acaba sendo esquecida.

Pensando nisso, a gerente de comunicação do Linkedin para a América Latina, Fernanda Brunsizian, reuniu sete funcionalidades pouco conhecidas pela maioria dos usuários, mas que podem facilitar o uso da plataforma e alavancar a sua carreira. Confira a seguir:

“ESPELHO” DO PERFIL EM OUTRO IDIOMA
Visando o mercado internacional, muitos brasileiros preenchem seus perfis em inglês. O que para alguns pode parecer arrogante ou até excludente aos contatos que não falam tal idioma, pode ser evitado com um recurso da plataforma permite criar um “espelho” do seu perfil em outra língua, com link idêntico ao original.

Ao acessar a opção “Editar perfil”, é preciso apenas colocar o mouse em cima da seta ao lado do botão azul, em “Visualizar perfil como”, e selecionar a opção “Criar perfil em outro idioma”. O usuário é então direcionado para uma página que permite ser editada as informações no idioma desejado.

OPÇÃO DE PERSONALIZAR O LINK DO PERFIL
Outra possibilidade que não é conhecida por grande parte dos usuários é a edição do link do perfil. Para muitos, as letras e números desconexos tanto atrapalha na digitação como também não é atrativo para cartões de visitas e assinaturas de e-mails.

A terminação da URL, todavia, pode ser editada e conter o seu nome ou a sua profissão, como “www.linkedin.com/in/juliaribeirofotografa”, por exemplo. A tática também aumenta a visibilidade no Google: quando alguém faz uma busca, há mais chances de o perfil do Linkedin aparecer entre as primeiras ocorrências.

Para personalizar a URL, procure o pequeno link embaixo da sua foto de perfil e clique no ícone de engrenagem à direita. Na nova página, clique no ícone de lápis que aparece na seção “URL do seu perfil público” e edite a terminação do link.

PUBLICAÇÃO DE CONTEÚDO
Há cerca de um ano, o Linkedin decidiu lançar no Brasil uma funcionalidade que permite ao usuário publicar textos de sua autoria. Com a ferramenta, você pode escrever análises e comentários sobre o seu segmento de atuação e as suas experiências de carreira. Basta clicar no botão laranja “Escreva um artigo”, no topo da página inicial no Linkedin.

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“Muita gente que publica textos pela primeira vez no Linkedin se surpreende com a quantidade de comentários e estímulos vindos de outros usuários”, diz a gerente de comunicação do Linkedin para a América Latina, Fernanda Brunsizian. “Isso aumenta muito a exposição de um profissional, o que aliás só aumenta a responsabilidade sobre o conteúdo que ele publica.”

Segundo dados oficiais da rede social, o Brasil é o país que consome mais conteúdo e passa mais tempo na ferramenta, com uma média de 12 mil publicações por semana.

ETIQUETAS PARA ORGANIZAR CONTATOS
Para quem tem muitas conexões, é possível classificar as pessoas em determinados grupos, como “colegas de classe”, “amigos” ou “parceiros”. No menu “Minha rede”, ao clicar em “Conexões” ver a lista completa das pessoas foram adicionadas na rede social. Clicando em “Marcador”, é possível organizar os contatos em grupos padrões ou personalizados pelo usuário. Para a gerente, a ferramenta torna o networking mais ágil e eficiente.

FILTROS DAS PÁGINAS OFICIAIS DE UNIVERSIDADES
Nas páginas oficiais das universidades no Linkedin, é possível fazer buscas por usuários na aba “Alunos e ex-alunos” com base nos seguintes filtros: localização geográfica, empregador atual, área de atuação, formação acadêmica, competências e grau de conexão com você (1º ou 2º grau, por exemplo).

“Você consegue fazer buscas bastante específicas”, explica Brunsizian. “É o caminho mais rápido para chegar a uma determinada pessoa, entender onde ela se localiza na sua rede e buscar uma aproximação”. As páginas oficiais das universidades ainda incluem outras informações institucionais, bem como ex-alunos notáveis.

FERRAMENTA DE BUSCA DE EMPREGO
Muita gente se esquece, mas ao clicar na aba empregos e digitar um cargo, palavra-chave ou nome da empresa, é possível encontrar vagas abertas na cidade escolhida. Além disso, é possível refinar a pesquisa com filtros de nível de experiência e data da publicação da oportunidade. Quem optar por salvar as próprias buscas será notificado todas as vezes em que uma nova vaga que se encaixe nas suas condições for anunciada.

A dica da gerente do Linkedin é evitar buscas muito abrangentes. “Se você salvar uma única pesquisa que englobe três cargos vai receber muito conteúdo irrelevante”, explica ela.

FERRAMENTA DE AVALIAÇÃO DE VENDEDORES
Outro recurso pouco conhecido do Linkedin é uma ferramenta que avalia se o usuário é um bom profissional de vendas. Para os profissionais da área, com base em informações da conta e no comportamento na rede social, a página gera o seu “Social Selling Index” ou “Índice de Vendas Sociais”, que mede a eficácia em estabelecer sua marca profissional, localizar as pessoas certas, interagir de forma qualificada e cultivar relacionamentos de confiança.

A página ainda mostra a evolução do índice semanalmente e compara o resultado ao de outras pessoas do setor e da rede de contatos no Linkedin. A ferramenta é específica para quem trabalha com vendas e ainda não há previsão para a criação de recursos similares para outras áreas de atuação.


*Fonte: Exame

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