Veja seis inovações que a Olimpíada de Tóquio prepara
Os Jogos Olímpicos Rio-2016 terminaram e foram um grande sucesso, considerado assim por brasileiros e pela mídia internacional. Porém, como era de se esperar, a cidade acabou passando por alguns “perrengues”, algo que Tóquio, a próxima sede dos Jogos e
Os Jogos Olímpicos Rio-2016 terminaram e foram um grande sucesso. Porém, como era de se esperar, a cidade acabou passando por alguns “perrengues”, algo que Tóquio, a próxima sede dos Jogos em 2020, não quer experimentar.
Desde já, a capital japonesa tem se preparado para o maior evento esportivo do mundo, e promete grandes inovações para, não somente os jogos, mas também para a cidade, deixando o que o COI (Comitê Olímpico Internacional) tanto pede: um legado.
E aqui estão seis inovações que Tóquio prepara para a Olimpíada 2020:
Hidrogênio
A ideia é transformar a capital japonesa na primeira cidade grande totalmente movida a hidrogênio. E, para isso, nada melhor que começar pela Vila Olímpica. Ao menos 100 ônibus e seis mil carros serão movidos ao gás, segundo o que almeja o governo japonês, além dos dormitórios e salas de imprensa.
Taxis autônomos
Em outubro de 2015, o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, disse durante a Reunião Anual da Ciência e Tecnologia na Sociedade que táxis autônomos serão uma realidade em 2020.
A Robot Taxi, empresa responsável pela produção dos automóveis, iniciou os testes em campo em março deste ano, em Kanagawa, sul de Tóquio. Apenas 50 pessoas utilizam o carro autônomo por enquanto. O veículo tem uma câmera estéreo, chamada de “Robovision”, para navegar, e pode ser solicitado através de um smartphone.
Transmissões em 8K
Nos jogos do Rio, somente algumas modalidades foram transmitidas com essa resolução, que é 16 vezes maior que o HD padrão. Para 2020, espera-se uma cobertura completa, de todas as modalidades, com essa nova definição. Espera-se, claro, que os impostos para a compra deste tipo de equipamento estejam mais baixos do que hoje.
Idiomas e comunicação
Para que o idioma japonês não seja um obstáculo para nenhum atleta dos quase 200 países que participam dos jogos, o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação e de Comunicações do Japão irá oferecer um aplicativo que faz traduções em tempo real.
Batizado de VoiceTra, o software já traduz 90% das palavras faladas, e já traduz idiomas como japonês, inglês, chinês e coreano. Para 2020, se espera que ele possa traduzir até dez línguas.
Enquanto isso, a Panasonic está desenvolvendo um gadget que traduz também dez idiomas, e o aparelho em si é bem pequeno, podendo ser usado como colar.
Chuva de meteoros artificial
Esse é o que mais impressiona. O governo japonês pretende realizar uma chuva de meteoros durante a abertura da Olimpíada. Como? Lançando na atmosfera uma espécie de satélite, que lançara esferas que, com o atrito, brilharão como estrelas cadentes. O engenheiro aeroespacial pela novidade, Hironori Sahara, disse que o projeto não será usado apenas como entretenimento. “Mas, também, como uma ferramenta para observar continuamente a atmosfera. ”
Algas marinhas como combustível para aviões
A Boeing quer transportar os turistas para os Jogos Olímpicos de Tóquio com aviões movidos a óleo de algas marinhas. A empresa fez um consórcio com mais de 40 organizações, entre elas as companhias aéreas All Nippon Airlines e Japan Airlines, para desenvolver um combustível à base de algas.
O problema é que tirar o óleo de algas é um processo muito caro atualmente, custando US$2,50 o litro. Esse preço deve cair para US$0,80 para o projeto se tornar viável, que é a expectativa de todos, sendo possível produzir 60 vezes mais óleo a partir de algas, comparado com o milho, outra fonte de energia alternativa.
Desde já, a capital japonesa tem se preparado para o maior evento esportivo do mundo, e promete grandes inovações para, não somente os jogos, mas também para a cidade, deixando o que o COI (Comitê Olímpico Internacional) tanto pede: um legado.
E aqui estão seis inovações que Tóquio prepara para a Olimpíada 2020:
Hidrogênio
A ideia é transformar a capital japonesa na primeira cidade grande totalmente movida a hidrogênio. E, para isso, nada melhor que começar pela Vila Olímpica. Ao menos 100 ônibus e seis mil carros serão movidos ao gás, segundo o que almeja o governo japonês, além dos dormitórios e salas de imprensa.
Taxis autônomos
Em outubro de 2015, o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, disse durante a Reunião Anual da Ciência e Tecnologia na Sociedade que táxis autônomos serão uma realidade em 2020.
A Robot Taxi, empresa responsável pela produção dos automóveis, iniciou os testes em campo em março deste ano, em Kanagawa, sul de Tóquio. Apenas 50 pessoas utilizam o carro autônomo por enquanto. O veículo tem uma câmera estéreo, chamada de “Robovision”, para navegar, e pode ser solicitado através de um smartphone.
Transmissões em 8K
Nos jogos do Rio, somente algumas modalidades foram transmitidas com essa resolução, que é 16 vezes maior que o HD padrão. Para 2020, espera-se uma cobertura completa, de todas as modalidades, com essa nova definição. Espera-se, claro, que os impostos para a compra deste tipo de equipamento estejam mais baixos do que hoje.
Idiomas e comunicação
Para que o idioma japonês não seja um obstáculo para nenhum atleta dos quase 200 países que participam dos jogos, o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação e de Comunicações do Japão irá oferecer um aplicativo que faz traduções em tempo real.
Batizado de VoiceTra, o software já traduz 90% das palavras faladas, e já traduz idiomas como japonês, inglês, chinês e coreano. Para 2020, se espera que ele possa traduzir até dez línguas.
Enquanto isso, a Panasonic está desenvolvendo um gadget que traduz também dez idiomas, e o aparelho em si é bem pequeno, podendo ser usado como colar.
Chuva de meteoros artificial
Esse é o que mais impressiona. O governo japonês pretende realizar uma chuva de meteoros durante a abertura da Olimpíada. Como? Lançando na atmosfera uma espécie de satélite, que lançara esferas que, com o atrito, brilharão como estrelas cadentes. O engenheiro aeroespacial pela novidade, Hironori Sahara, disse que o projeto não será usado apenas como entretenimento. “Mas, também, como uma ferramenta para observar continuamente a atmosfera. ”
Algas marinhas como combustível para aviões
A Boeing quer transportar os turistas para os Jogos Olímpicos de Tóquio com aviões movidos a óleo de algas marinhas. A empresa fez um consórcio com mais de 40 organizações, entre elas as companhias aéreas All Nippon Airlines e Japan Airlines, para desenvolver um combustível à base de algas.
O problema é que tirar o óleo de algas é um processo muito caro atualmente, custando US$2,50 o litro. Esse preço deve cair para US$0,80 para o projeto se tornar viável, que é a expectativa de todos, sendo possível produzir 60 vezes mais óleo a partir de algas, comparado com o milho, outra fonte de energia alternativa.
*Fonte: Exame