Artur Luiz Andrade   |   28/06/2016 03:00

Evento do Sabre antecipa tendências em Miami

O Sabre TTX (abreviação de Travel Technology Exchange) reúne até quinta-feira, no hotel Fontainebleau, em Miami, na Flórida, cerca de 900 profissionais da indústria de viagens, entre agentes, TMCs, fornecedores e parceiros do Sabre, representando 44 pa&iacu


Artur Luiz Andrade
Tom Klein, CEO da Sabre Corporation

MIAMI - O Sabre TTX (abreviação de Travel Technology Exchange) reúne até quinta-feira, no hotel Fontainebleau, em Miami, na Flórida, cerca de 900 profissionais da indústria de viagens, entre agentes, TMCs, fornecedores e parceiros do Sabre, representando 44 países. O objetivo é mostrar as tendências da indústria de viagens e Turismo, especialmente no que se refere à distribuição, comercialização e tecnologia. O grande lançamento do evento está sendo esperado para esta terça-feira e traremos em primeira mão como será a nova plataforma do Sabre, a partir das 13h30, horário de Brasília.

O evento também tem demonstrações de produtos e tendências (como o uso da realidade virtual), palestrantes convidados (como Randi Zuckerberg, que já trabalhou com o irmão no Facebook e hoje é empresária de comunicação e média, consultora e apresentadora, e Joe Docal, do Miami CVB, que falou das inaugurações de atrações e hotéis na cidade) e uma exposição de parceiros fornecedores e das principais novidades do Sabre.

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Apresentação de Joe Docal, do Miami CVB

Personalização e comercialização; mobilidade (referindo-se ao crescimento da utilização de dispositivos móveis) e automatização e eficiência são os três pilares do evento, que conta com a presença de toda a diretoria do Sabre e dos presidentes e CEO Sean Menke (Sabre Travel Network, o GDS) e Tom Klein (Sabre Corporation). Klein anunciou que deixará a empresa em dezembro e classificou a decisão como pessoal e "normal business" (negócio normal).

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Sean Menke comanda o GDS Sabre

NDC

Tanto Klein quanto Menke não fugiram de assuntos polêmicos e que estão "na boca do povo". Ambos não consideram o NDC, da Iata, uma ameaça. "É um padrão e nossa plataforma se adapta e acolhe qualquer padrão", diz Menke. "É uma folha em branco. Um padrão. Não tenho medo. Me preocupo com os inovadores e disruptores, que quero comprar, me integrar a eles ou copiá-los o mais rapidamente possível. O NDC não é um disruptor", acrescentou Klein.

LUFTHANSA
Outro assunto, claro, foi a decisão da Lufthansa de cobrar taxa pelas reservas via GDS. "A Lufthansa está angustiada com seus problemas sindicais, com parceiros da Star Alliance que têm produtos melhores, com as empresas do Oriente Médio, com a Ryanair... Entendo essa angústia e não digo que sua estratégia seja errada, mas mexer na distribuição não resolve esses problemas", analisou Tom Klein. "Fazer sozinha o que a Lufthansa quer fazer é muito mais difícil e trabalhoso. Ela tem que correr atrás de receita extra, mas com o GDS é muito mais fácil", emenda Menke.

TARIFAS
Sobre o recente estudo de tarifas que mostrou que o Sabre tem as menores opções entre os GDSs (pesquisa contestada pelo Amadeus e Travelport), Menke disse que o Sabre mantém o que está no estudo e que a metodologia usada foi correta. "Ter a menor tarifa é importante, especialmente quando se trata de uma OTA, que precisa de rapidez e precisão".

Durante o evento também serão divulgadas pesquisas inéditas sobre viagens corporativas e um perfil do viajante millennial (entre 18 e 35 anos) e que em poucos anos serão mais de 50% da força de trabalho nas empresas, hoje dominadas por outras gerações, como os X.

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Randi Zuckerberg
O Portal PANROTAS viaja a convite do Sabre, voando United Airlines e com proteção GTA

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