Crise ajuda Airbnb, que não crê em disputa com hotéis
Cada vez mais brasileiros abrem suas casas e se hospedam por intermédio do Airbnb. No ano passado, 67% mais acomodações foram anunciadas no Brasil em comparação com 2014, o que totaliza mais de 70 mil casas, quartos, apartamentos ou qualquer outro tipo de hospedagem. Além disso o número de brasileir
Cada vez mais brasileiros abrem suas casas e se hospedam por intermédio do Airbnb. No ano passado, 67% mais acomodações foram anunciadas no Brasil em comparação com 2014, o que totaliza mais de 70 mil casas, quartos, apartamentos, puxadinhos, casinhas na árvore ou qualquer outro tipo de hospedagem. Além disso o número de brasileiros utilizando o serviço no País mais do que dobrou (107%) em 2015. É claro que o conhecimento cada vez mais difundido de tecnologia e a Olimpíada são fatores impulsionadores da ferramenta, mas de acordo com o CEO do Airbnb no Brasil, Leonardo Tristão, a crise foi protagonista nesse cenário.
"Sem dúvida a crise econômica teve papel fundamental no nosso crescimento, pois o Airbnb é um importante gerador de renda não só para anfitriões quanto para a economia local de bairros menos turísticos. Nossa ferramenta é uma excelente maneira de gerar receita a partir de espaços ociosos. É em período de crise que as pessoas enxergam isso", explica Tristão.
HOTELARIA
As grandes redes hoteleiras não devem temer o crescimento do Airbnb, segundo análise do CEO. "Somos complementares a esse tipo de hospedagem. Há espaço para todo mundo, e quem busca Airbnb visa o inesperado, o fator surpresa, o algo mais", compara. "O hóspede dos hotéis escolhe sua hospedagem sabendo o que vai encontrar, esperando um serviço que atenda às suas necessidades. Há hotéis buscando diferenciais depois do surgimento do Airbnb, o que é muito válido, pois melhora a experiência dos viajantes como um todo", completa, ainda valorizando o senso de comunidade de sua empresa. "Grande parte do nosso trabalho está exatamente em atender os anseios de uma comunidade cada vez mais crescente."
2016
Em ano de Olimpíada, a meta do Airbnb no Brasil é crescer três dígitos novamente. "Não abrimos em faturamento, e sim em número de anúncios e hóspedes. Monetização é consequência", defende Tristão. "Nosso usuário tem se mostrado muito fiel à ferramenta, portanto, creio que nosso crescimento é uma bola de neve. Quanto mais crescemos, maior a chance de evoluirmos ainda mais, visto que o boca a boca tem muita influência quando falamos de hospedagem e experiência."
Líder no Brasil, o Rio de Janeiro tem mais de 25 mil anúncios registrados no Airbnb, a quarta cidade do mundo atrás de Paris, Nova York e Londres. Mais de 30 mil hóspedes já estão com reservas confirmadas, o que impactará 54 bairros da cidade.
São pessoas de 94 nacionalidades distintas em uma média de 7,6 noites por reserva. São Paulo é a cidade que mais enviará hospedes aos jogos Rio 2016.
Ao todo, o Airbnb possui mais de dois milhões de anúncios em 34 mil cidades e 191 países no mundo (Cuba é o mais novo deles).
NOVA CASA
Desde 2012 no Brasil, o Airbnb abriu hoje seu novo escritório, localizado na Vila Madalena, na capital paulista. As salas do local reproduzem fielmente hospedagens registradas ao redor do mundo. A empresa tem cerca de 15 escritórios pelo mundo.
"Sem dúvida a crise econômica teve papel fundamental no nosso crescimento, pois o Airbnb é um importante gerador de renda não só para anfitriões quanto para a economia local de bairros menos turísticos. Nossa ferramenta é uma excelente maneira de gerar receita a partir de espaços ociosos. É em período de crise que as pessoas enxergam isso", explica Tristão.
HOTELARIA
As grandes redes hoteleiras não devem temer o crescimento do Airbnb, segundo análise do CEO. "Somos complementares a esse tipo de hospedagem. Há espaço para todo mundo, e quem busca Airbnb visa o inesperado, o fator surpresa, o algo mais", compara. "O hóspede dos hotéis escolhe sua hospedagem sabendo o que vai encontrar, esperando um serviço que atenda às suas necessidades. Há hotéis buscando diferenciais depois do surgimento do Airbnb, o que é muito válido, pois melhora a experiência dos viajantes como um todo", completa, ainda valorizando o senso de comunidade de sua empresa. "Grande parte do nosso trabalho está exatamente em atender os anseios de uma comunidade cada vez mais crescente."
2016
Em ano de Olimpíada, a meta do Airbnb no Brasil é crescer três dígitos novamente. "Não abrimos em faturamento, e sim em número de anúncios e hóspedes. Monetização é consequência", defende Tristão. "Nosso usuário tem se mostrado muito fiel à ferramenta, portanto, creio que nosso crescimento é uma bola de neve. Quanto mais crescemos, maior a chance de evoluirmos ainda mais, visto que o boca a boca tem muita influência quando falamos de hospedagem e experiência."
Líder no Brasil, o Rio de Janeiro tem mais de 25 mil anúncios registrados no Airbnb, a quarta cidade do mundo atrás de Paris, Nova York e Londres. Mais de 30 mil hóspedes já estão com reservas confirmadas, o que impactará 54 bairros da cidade.
São pessoas de 94 nacionalidades distintas em uma média de 7,6 noites por reserva. São Paulo é a cidade que mais enviará hospedes aos jogos Rio 2016.
Ao todo, o Airbnb possui mais de dois milhões de anúncios em 34 mil cidades e 191 países no mundo (Cuba é o mais novo deles).
NOVA CASA
Desde 2012 no Brasil, o Airbnb abriu hoje seu novo escritório, localizado na Vila Madalena, na capital paulista. As salas do local reproduzem fielmente hospedagens registradas ao redor do mundo. A empresa tem cerca de 15 escritórios pelo mundo.