Agência "fake" faz roteiro por obras irregulares; saiba
Por meio de um mapa, a empresa fake mergulha o usuário em uma aula de história e mostra os “lugares que ninguém quer que você conheça”.
Já imaginou entrar em uma agência e encontrar um roteiro repleto de obras irregulares e inutilizadas construídas no Brasil ao longo dos séculos? Fábio Oliveira, João Pedro Queiroz, João Viégas e Paulo Nascimento brincaram com essa ideia e apostaram na “agência de viagens” Elefante Branco. Por meio de um mapa, a empresa fake mergulha o usuário em uma aula de história e mostra os “lugares que ninguém quer que você conheça”.
Ao clicar em um dos elefantes, o visitante tem acesso ao valor das obras, tempo de construção e, claro, ao nome dos responsáveis. O bom humor e a ironia estão presentes em cada detalhe do site e da fanpage, inclusive nas descrições das obras irregulares espalhadas pelo País.
Segundo um dos criadores, Fábio Oliveira, a principal motivação do projeto foi disseminar a informação de forma criativa e, ao mesmo tempo, conscientizar os visitantes. “Tudo o que publicamos é encontrado em sites como o do Tribunal de Contas da União (TCU) ou do Ministério Público”, esclarece. “Mas lá a linguagem é complicada e a arquitetura de informação não colabora. Eles dão as ferramentas, mas não dizem qual caminho você deve percorrer pra chegar onde você quer. Por isso, tivemos a ideia de trocar o português jurídico pela linguagem das agências de turismo, que todo mundo já está acostumado”.
PRODUÇÃO E REPERCUSSÃO
Oliveira destaca que o projeto começou a ser construído entre junho e julho do ano passado e lançado no final de fevereiro. “Desde o começo, sabíamos que a ideia exigiria uma extensa pesquisa de conteúdo e por isso resolvemos fazer tudo com calma”, conta. “Nesse tempo fomos lapidando o projeto, até que chegasse num ponto em que ficássemos confortáveis de colocá-lo no ar. Ainda pretendemos adicionar coisas novas à Elefante Branco, mas a base é o que você vê on-line”, completa.
O criador não sabe se o Elefante Branco irá durar para sempre, mas arrisca uma meta. “O ideal seria se o próprio governo entendesse a necessidade de descomplicar o acesso a essas informações e criasse uma plataforma própria”, diz. As pessoas, pelo menos, já reagiram a proposta e mostraram engajamento. “Como existem muitas obras, desde o começo perguntamos aos usuários se eles conhecem algum elefante branco, e já recebemos diversas sugestões. Algumas delas até já foram publicadas e integraram o nosso mapa”, celebra.
Navegue pelo Elefante Branco clicando aqui.
Ao clicar em um dos elefantes, o visitante tem acesso ao valor das obras, tempo de construção e, claro, ao nome dos responsáveis. O bom humor e a ironia estão presentes em cada detalhe do site e da fanpage, inclusive nas descrições das obras irregulares espalhadas pelo País.
Segundo um dos criadores, Fábio Oliveira, a principal motivação do projeto foi disseminar a informação de forma criativa e, ao mesmo tempo, conscientizar os visitantes. “Tudo o que publicamos é encontrado em sites como o do Tribunal de Contas da União (TCU) ou do Ministério Público”, esclarece. “Mas lá a linguagem é complicada e a arquitetura de informação não colabora. Eles dão as ferramentas, mas não dizem qual caminho você deve percorrer pra chegar onde você quer. Por isso, tivemos a ideia de trocar o português jurídico pela linguagem das agências de turismo, que todo mundo já está acostumado”.
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Publicado por Elefante Branco em Domingo, 13 de março de 2016
PRODUÇÃO E REPERCUSSÃO
Oliveira destaca que o projeto começou a ser construído entre junho e julho do ano passado e lançado no final de fevereiro. “Desde o começo, sabíamos que a ideia exigiria uma extensa pesquisa de conteúdo e por isso resolvemos fazer tudo com calma”, conta. “Nesse tempo fomos lapidando o projeto, até que chegasse num ponto em que ficássemos confortáveis de colocá-lo no ar. Ainda pretendemos adicionar coisas novas à Elefante Branco, mas a base é o que você vê on-line”, completa.
O criador não sabe se o Elefante Branco irá durar para sempre, mas arrisca uma meta. “O ideal seria se o próprio governo entendesse a necessidade de descomplicar o acesso a essas informações e criasse uma plataforma própria”, diz. As pessoas, pelo menos, já reagiram a proposta e mostraram engajamento. “Como existem muitas obras, desde o começo perguntamos aos usuários se eles conhecem algum elefante branco, e já recebemos diversas sugestões. Algumas delas até já foram publicadas e integraram o nosso mapa”, celebra.
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