Rafael Faustino   |   04/02/2016 17:15

Uber vai contratar mais 50 mil motoristas no Brasil

Segundo o gerente regional do Uber para Estados Unidos, Canadá e América Latina, Andrew MacDonald, o Uber contratará mais 50 mil motoristas no País ainda em 2016 – atualmente são 10 mil -, além de ampliar o escritório local de 53 pessoas para mais de 100.

Apesar das recentes polêmicas com os taxistas e a Justiça, o serviço de transporte Uber mantém planos ambiciosos para o Brasil. Segundo o gerente regional da companhia para Estados Unidos, Canadá e América Latina, Andrew MacDonald, o Uber contratará mais 50 mil motoristas no País ainda em 2016 – atualmente são dez mil -, além de ampliar o escritório local de 53 pessoas para mais de 100.

MacDonald afirmou ainda que o serviço tem crescido a taxas mensais de 30% no Brasil, e que a atual crise econômica e política não assusta a empresa. “Estamos vendo nossa operação aqui com muito otimismo. O Brasil é uma das histórias de maior sucesso do Uber atualmente. A avaliação de 97% de nossos clientes é de 4,8 ou acima, em uma escala de zero a cinco”, disse o executivo. “Já estou até programando a minha próxima visita [ao País]”, completou.

O executivo se mostrou confiante também sobre a regulamentação do serviço no Brasil, citando casos no Exterior em que o Uber já tem amparo legal. “Um dos lugares foi a Cidade do México, onde existe uma taxa de imposto de 1% a 2% sobre o valor da viagem. Nos Estados Unidos, em cerca de 50 localidades já está tudo regularizado”, lembrou.

Recentemente, uma decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo concedeu uma liminar permitindo o funcionamento do Uber na capital paulista. O desembargador responsável afirmou que os conflitos com taxistas podem ser comparados a um moderno “conflito de classes”, e que podem ter sido gerados, entre outros motivos, pelo fato de que os taxistas não aceitam a propagação das novas tecnologias móveis. Uma regulamentação definitiva do serviço ainda está sendo discutida.

PROBLEMAS
Ele comentou também problemas geralmente comentados por usuários do serviço, como a “wazedependência” dos motoristas. “Com o tempo, vamos melhorar o sistema de mapas. Temos equipes trabalhando nisso”, prometeu.

Sobre outra reclamação recente, o aumento de tarifas realizado no final de 2015, MacDonald lembrou que os usuários podem ser notificados sobre as mudanças no algoritmo do aplicativo que calcula o valor das viagens. “Durante horários de pico, quando não há motoristas suficientes no sistema, as tarifas sobem para incentivar mais motoristas a entrar na plataforma. Mas quando os preços aumentam, isso é visto com muita clareza no aplicativo”, afirmou.

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