Segurança cibernética da Rio 2016 será mesma da Copa
O modelo de trabalho do Centro de Defesa Cibernética (CDCiber), que planejou as ações de segurança nas copas das Confederações e do Mundo de Futebol, disputadas em 2013 e 2014 no Brasil, será essencialmente o mesmo nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, no Rio de Janeiro
DA AGÊNCIA CÂMARA DE NOTÍCIAS
O modelo de trabalho do Centro de Defesa Cibernética (CDCiber), que planejou as ações de segurança nas copas das Confederações e do Mundo de Futebol, disputadas em 2013 e 2014 no Brasil, será essencialmente o mesmo nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, devido aos bons resultados alcançados, informou o Centro de Comunicação Social do Exército.
Coordenado pelo Ministério da Defesa e pela Secretaria Especial para Grandes Eventos, do Ministério da Justiça, o planejamento da segurança dos dois eventos teve também participação das Forças Armadas, da Polícia Federal e das polícias estaduais e municipais, além de agências governamentais.
Segundo o Exército, para os Jogos do Rio, estão sendo feitos aperfeiçoamentos, com base nas lições aprendidas nos eventos anteriores, mas sem mudanças profundas. O objetivo é que o trabalho seja feito “estendendo capacidades, aperfeiçoando processos e implementando particularidades resultantes dos requisitos específicos dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos”.
Nos destacamentos de defesa cibernética, mais de cem especialistas estarão trabalhando até os Jogos Olímpicos, que começam no dia 5 de agosto do ano que vem. O número sobe para cerca de 200 pessoas, se for somada a rede de instituições parceiras que atuarão sob a coordenação-geral do CDCiber.
A meta é integrar as ações de segurança e defesa contra ações cibernéticas hostis para que os Jogos ocorram sem problemas desse tipo. Embora os incidentes de segurança tenham aumentado em valores absolutos, a cada grande evento, o Exército destacou que "a capacidade de proteção das instituições envolvidas" também se expandiu significativamente.
Para o Exército, isso significa que a evolução da segurança neutraliza mais ameaças, ao mesmo tempo em que permite identificar com mais precisão riscos que não eram percebidos anteriormente. O Exército pede, porém, cautela em relação a estatísticas sobre o aumento de incidentes na área da segurança cibernética para evitar conclusões precipitadas tanto positivas quanto negativas. Conforme o Exército, o CDCiber e seus parceiros vêm buscando indicadores confiáveis para traçar um panorama realista sobre as ameaças cibernéticas para os Jogos Olímpicos e estruturar os mecanismos de defesa necessários.
INCIDENTES MAIS COMUNS
Segundo o Centro de Comunicação Social do Exército, os incidentes mais comuns nas copas das Confederações e do Mundo foram abusos de sites, páginas falsas, inclusão remota de arquivos em servidores web (rede de internet), hospedagem de artefatos maliciosos e indisponibilidade ou desfiguração de domínios.
Também foram citados casos de varredura de portas, uso inadequado dos recursos de tecnologia da informação e comunicação, vazamento de informações, vulnerabilidades detectadas em softwares (programas de computador), ataques de engenharia social (phishing), cópia e distribuição não autorizada de material protegido por direitos autorais; uso abusivo ou indevido de redes sociais para difamação, calúnia, ameaças ou fraudes.
O modelo de trabalho do Centro de Defesa Cibernética (CDCiber), que planejou as ações de segurança nas copas das Confederações e do Mundo de Futebol, disputadas em 2013 e 2014 no Brasil, será essencialmente o mesmo nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, devido aos bons resultados alcançados, informou o Centro de Comunicação Social do Exército.
Coordenado pelo Ministério da Defesa e pela Secretaria Especial para Grandes Eventos, do Ministério da Justiça, o planejamento da segurança dos dois eventos teve também participação das Forças Armadas, da Polícia Federal e das polícias estaduais e municipais, além de agências governamentais.
Segundo o Exército, para os Jogos do Rio, estão sendo feitos aperfeiçoamentos, com base nas lições aprendidas nos eventos anteriores, mas sem mudanças profundas. O objetivo é que o trabalho seja feito “estendendo capacidades, aperfeiçoando processos e implementando particularidades resultantes dos requisitos específicos dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos”.
Nos destacamentos de defesa cibernética, mais de cem especialistas estarão trabalhando até os Jogos Olímpicos, que começam no dia 5 de agosto do ano que vem. O número sobe para cerca de 200 pessoas, se for somada a rede de instituições parceiras que atuarão sob a coordenação-geral do CDCiber.
A meta é integrar as ações de segurança e defesa contra ações cibernéticas hostis para que os Jogos ocorram sem problemas desse tipo. Embora os incidentes de segurança tenham aumentado em valores absolutos, a cada grande evento, o Exército destacou que "a capacidade de proteção das instituições envolvidas" também se expandiu significativamente.
Para o Exército, isso significa que a evolução da segurança neutraliza mais ameaças, ao mesmo tempo em que permite identificar com mais precisão riscos que não eram percebidos anteriormente. O Exército pede, porém, cautela em relação a estatísticas sobre o aumento de incidentes na área da segurança cibernética para evitar conclusões precipitadas tanto positivas quanto negativas. Conforme o Exército, o CDCiber e seus parceiros vêm buscando indicadores confiáveis para traçar um panorama realista sobre as ameaças cibernéticas para os Jogos Olímpicos e estruturar os mecanismos de defesa necessários.
INCIDENTES MAIS COMUNS
Segundo o Centro de Comunicação Social do Exército, os incidentes mais comuns nas copas das Confederações e do Mundo foram abusos de sites, páginas falsas, inclusão remota de arquivos em servidores web (rede de internet), hospedagem de artefatos maliciosos e indisponibilidade ou desfiguração de domínios.
Também foram citados casos de varredura de portas, uso inadequado dos recursos de tecnologia da informação e comunicação, vazamento de informações, vulnerabilidades detectadas em softwares (programas de computador), ataques de engenharia social (phishing), cópia e distribuição não autorizada de material protegido por direitos autorais; uso abusivo ou indevido de redes sociais para difamação, calúnia, ameaças ou fraudes.