Henrique Santiago   |   03/08/2015 15:01

Como estará o setor de viagens em 2020? Leia mais

O relatório Skift Manifesto no Futuro das Viagens em 2020 discorre a aproximação com a tecnologia

Já iniciamos o oitavo mês do ano e a máxima “passou tão rápido que nem vi se faz real”. Quantas viagens você fez este ano? A negócios ou lazer? Como você enxerga o futuro daqui a cinco anos? Em 2020, as viagens estarão conectadas entre tecnologia e marketing. Pelo menos é o que aponta o relatório Skift Manifesto no Futuro das Viagens em 2020, o qual discorre o distanciamento dos modos mais tradicionais e a aproximação com as novidades.

Segundo o documento, o setor deve estar focado na mudança do consumo em todos os campos, não apenas nas viagens. Para isso, deve-se compreender, acima de tudo, o consumidor. Aplicativos? Check-in on-line? Internet a bordo? Essas novidades são ótimas, mas as marcas devem ajudar o viajante a se conectar com o que está ao seu redor.

Pense em cidades realmente grandes em nível mundial. Nova York, Tóquio, Paris. O futuro está presente nas smart cities ou simplesmente cidades inteligentes. Esta definição cabe para as cidades que trabalham tanto para a sua população quanto para os seus visitantes.

A evolução de cidades inteligentes naturalmente cria a era da smart mobility, ou mobilidade inteligente. Trata-se de uma tendência que foge do ritual do habitual, em que planejamento, compra e realização de viagens serão etapas distintas que não será um passo a passo.

INDEPENDÊNCIA E COMODIDADE
Como exemplo, pode-se utilizar o mobile para efetuar reservas com a facilidade da internet. Dentro desse fator, pode-se colocar um exemplo crescente: meio de hospedagem alternativo. Por exemplo, o aluguel de um quarto em uma viagem para qualquer parte do mundo pode ser facilmente feito em um site direcionado ao compartilhamento de pessoas físicas.

Desta forma, será desencadeado o “desempacotamento da viagem”, em que o setor hoteleiro sofrerá com maior intensidade devido à adesão de viajantes modernos a meios alternativos. Trata-se da independência na composição de uma viagem. As marcas inovadoras se integrarão a esses serviços, tornando-os acessíveis e úteis aos usuários.

CONECTADOS
O relatório aponta, ainda, que os profissionais devem estar cada vez mais atualizados. Qualquer marca, seja ela uma companhia aérea com 20 mil colaboradores ou uma agência de viagens de cinco funcionários, têm de se integrar, por exemplo, a ferramentas como o Whatsapp e sua facilidade no envio de mensagens instantâneas. Cada vez mais, se faz necessário estar presente do seu cliente,

BYE, BYE, ORIENTE?
O mapa mundi do turismo não estará centralizado no ocidente. O Skift aponta que as viagens têm sido cada vez mais direcionadas ao o Oriente, especialmente no sudeste asiático, onde são verdadeiros “polos” tecnológicos e sociais. A tendência do setor, tanto em lazer quanto em negócios, têm se afastado dos Estados Unidos e da Europa.

Diante de todas essas informações, você acredita nessas previsões? Como se tem preparado para o futuro?

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