Riscos da Copa: No AM, jovens e gastronomia são o foco
Duas cidades-sedes da Copa falam dos desafios de sediar um grande evento
Representantes das duas cidades-sedes da Copa do Mundo de 2014 – Manaus e Cuiabá - participaram há pouco de uma mesa de debates em que, sob a mediação da diretora do Departamento de Qualificação Certificação e Produção Associada ao Turismo (DCPAT) do Ministério do Turismo, Regina Cavalcante, apontou os desafios que se apresentarão aos destinos, antes, durante e após o mundial.
A capital do Amazonas esteve representada por Elisa Cristina de Vasconcelos, do Departamento de Programas e Projetos da Amazonastur, que destacou, por exemplo, que um dos focos de atuação dos programas que pretendem capacitar a mão-de-obra que será mobilizada para a Copa, está direcionado à área da gastronomia – restaurantes, bares e similares -, ponto, segundo Elisa, onde se concentram as maiores queixas dos turistas.
Fora desse segmento, outros dois foram especialmente destacados, envolvendo o ensino de idiomas e gestão turística em comunidades, que nos próximos anos espera alcançar 300 trabalhadores para atuarem diretamente no receptivo e habilitados em cinco idiomas: inglês, espanhol, francês, mandarin e japonês. Este projeto está sendo desenvolvido em parceria com a Suframa. O segundo projeto é o Jovem Trabalhador, que envolverá cinco mil jovens com idade entre 18 e 29 anos vivendo em risco social (fora do mercado de trabalho), que receberão R$ 100 de bolsa para que possam participar das capacitações. Com esse projeto, a expectativa do Estado é inserir no mercado pelo menos 30% desse público, oriundo de oito municípios da região metropolitana, ente os quais Parintins e Barcelos, que junto com Manaus estão entre os 65 destinos indutores.
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