Portos brasileiros são tema de discussão no Salão (SP)
O espaço Núcleo do Conhecimento do Salão do Turismo acaba de debater a infraestrutura dos portos brasileiros e o desenvolvimento turístico em zonas costeiras
Umas das primeiras palestras do Núcleo do Conhecimento do 4° Salão do Turismo, realizado no Anhembi, em São Paulo, debateu os desafios do Brasil no turismo náutico e de sol e praia. Os palestrantes escolhidos para o tema foram Márcia Oliveira, do Projeto Orla (Ministério do Meio Ambiente), Marinez Scherer, do Projeto Bandeira Azul (Instituto Ratones-SC), e o presidente da Associação Brasileira de Representantes de Empresas Marítimas (Abremar), Ricardo Amaral.
O debate, mediado pelo coordenador geral de Serviços Turísticos do Ministério do Turismo, Ricardo Moesch, frisou, principalmente, questões como a infraestrutura dos portos no País, desenvolvimento hoteleiro em zonas costeiras, qualidade das praias e o impacto na natureza causado pelas várias vertentes do turismo.
A grande maioria do público, que lotou as dependências do auditório, se interessou pelo universo dos cruzeiros, atividade em franco desenvolvimento no Brasil, mas pouco difundida junto ao cliente. Prova disso são os dados de Ricardo Amaral com relação à população brasileira economicamente ativa. Segundo o dirigente, 42 milhões de pessoas têm condições de realizar um cruzeiro, mas apenas 500 mil o praticam.
“Os turistas ainda carregam uma concepção errônea dos cruzeiros, principalmente pelos últimos acontecimentos envolvendo navios na costa brasileira e sulamericana. Porém, é importante ressaltar que questões como prostituição, drogas e mortes acontecem em todo o lugar e a todo instante. O consumidor precisa ser consciente das suas responsabilidades”, considerou Amaral, destacando os benefícios que o mercado de cruzeiros traz para as regiões turísticas. “Geramos R$ 35 milhões em impostos, R$ 38 milhões em comissões aos agentes de viagens, seis mil empregos diretos e 32 mil indiretos; vale destacar também que fazemos tudo isso respeitando normas internacionais de preservação ambiental”, contextualizou ele.
Para Ricardo Amaral, o grande problema está na infraestrutura dos portos brasileiros, que hoje, segundo eles, não suportam mais que quatro navios em um mesmo dia. “Em Santos, por exemplo, se essa capacidade for excedida, eu, sinceramente não quero estar lá como turista”, criticou ele. A expectativa do presidente da Abremar é que em cinco anos o Brasil enfrente problemas críticos neste quesito, caso não seja revista a situação.
O debate, mediado pelo coordenador geral de Serviços Turísticos do Ministério do Turismo, Ricardo Moesch, frisou, principalmente, questões como a infraestrutura dos portos no País, desenvolvimento hoteleiro em zonas costeiras, qualidade das praias e o impacto na natureza causado pelas várias vertentes do turismo.
A grande maioria do público, que lotou as dependências do auditório, se interessou pelo universo dos cruzeiros, atividade em franco desenvolvimento no Brasil, mas pouco difundida junto ao cliente. Prova disso são os dados de Ricardo Amaral com relação à população brasileira economicamente ativa. Segundo o dirigente, 42 milhões de pessoas têm condições de realizar um cruzeiro, mas apenas 500 mil o praticam.
“Os turistas ainda carregam uma concepção errônea dos cruzeiros, principalmente pelos últimos acontecimentos envolvendo navios na costa brasileira e sulamericana. Porém, é importante ressaltar que questões como prostituição, drogas e mortes acontecem em todo o lugar e a todo instante. O consumidor precisa ser consciente das suas responsabilidades”, considerou Amaral, destacando os benefícios que o mercado de cruzeiros traz para as regiões turísticas. “Geramos R$ 35 milhões em impostos, R$ 38 milhões em comissões aos agentes de viagens, seis mil empregos diretos e 32 mil indiretos; vale destacar também que fazemos tudo isso respeitando normas internacionais de preservação ambiental”, contextualizou ele.
Para Ricardo Amaral, o grande problema está na infraestrutura dos portos brasileiros, que hoje, segundo eles, não suportam mais que quatro navios em um mesmo dia. “Em Santos, por exemplo, se essa capacidade for excedida, eu, sinceramente não quero estar lá como turista”, criticou ele. A expectativa do presidente da Abremar é que em cinco anos o Brasil enfrente problemas críticos neste quesito, caso não seja revista a situação.