Fátima Gatoeiro   |   03/07/2009 14:29

AM quer mudar nomenclatura dos Hotéis de Selva

A Amazonastur quer mudar a nomenclatura dos hotéis de selva para hotéis de floresta. A proposta já foi encaminhada e aguarda aprovação do governo

Durante sua apresentação na mesa redonda sobre Cadastro e Fiscalização de Prestadores de Serviços Turísticos na manhã de hoje, a coordenadora regional da Amazonastur, Luciana Vieira, disse que o Estado – que reúne o maior número de hotéis de selva do Brasil – está encampando um projeto para que se altere a nomenclatura de Hotéis de Selva para Hotéis de Floresta. De acordo com a coordenadora, a sugestão partiu do governador do Estado, Eduardo Braga, que entende que a palavra “floresta” na nomenclatura estimulará maior compreensão do que se quer transmitir sobre o conceito dos empreendimentos dessa categoria – acolhimento, hospitalidade - , enquanto “selva”, especialmente para o público estrangeiro, por vezes passa uma ideia negativa, que pode remeter à falta de segurança.

De acordo com Luciana, atualmente há 54 hotéis nessa categoria e 13 já foram vistoriados, dentro de um trabalho que está sendo promovido em todo o Estado por uma equipe composta de representantes do MTur, Ibama, Inmetro e Avisa, entre outros organismos regionais, não apenas como forma de identificar possíveis irregularidades, mas também para saber onde o governo pode atuar como interlocutor junto às agências de fomento local, quando é preciso, por exemplo, desenvolver ações de capacitação, obter linhas de crédito, financiamentos, entre outras contribuições técnicas. “Esse trabalho de inspeção foi iniciado no mês passado. Desde então temos feito, em média, três visitas por dia”, explica a coordenadora, lembrando que o trabalho também está sendo estendido à capital, Manaus, inclusive já com vistas à Copa do Mundo de 2014, visto que está entre as cidades-sedes. Na capital, de acordo com Luciana, há perto de 200 meios de hospedagem e 55 já forma inspecionados.

Dentro desse trabalho de ordenamento produtivo, o objetivo é regulamentar não apenas os meios de hospedagem tradicionais, como barcos-hotéis e barcos turísticos, equipamentos de pesca, entre outros.

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