Falta de solução agrava crise no receptivo brasileiro
A Bito está preocupada com a situação do receptivo brasileiro. Segundo o presidente da entidade, Salvador Saladino, o mundo continua com a economia arrasada pela crise econômica mundial e o Brasil não faz nenhum tipo de movimento para diminuir o custo Brasil, já considerado um destino distante e car
A Bito está preocupada com a situação do receptivo brasileiro. Segundo o presidente da entidade, Salvador Saladino, o mundo continua com a economia arrasada pela crise econômica mundial e o Brasil não faz nenhum tipo de movimento para diminuir o custo do Brasil como destino para estrangeiros, sendo que o País já é considerado um destino distante e caro.
“O patamar do dólar continua perto de R$ 1,70, enquanto as tarifas médias do turismo nas regiões Sudeste subiram quase 25% - com projeção da aumento entre 10% e 13% em 2011. O Brasil se comporta como um mundo à parte e não tem parâmetros para precificar o turismo internacional”, avalia. De acordo com o dirigente, enquanto no Brasil a hotelaria e os serviços aéreos estão cada vez mais caros, outros destinos que concorrem diretamente estão “roubando nossos turistas”, investindo em charteres, e aplicando políticas específicas para atrair o visitante tendo como diferencial o preço.
“A Bito e a CNC chegaram a discutir propostas para o problema, mas chegamos à conclusão de que nem o governo nem o setor vão se movimentar para mudar uma política econômica que está, de certa forma, dando certo e não os atinge diretamente”, disse. “Estamos sem uma solução para o receptivo brasileiro”, acrescentou.
Ainda de acordo com ele, “o MTur e a Embratur continuam investindo muito dinheiro em mercados que ainda sofrem com a crise e esquecem que o mundo vive uma recessão”. “Depois esse turista não pode vir para cá porque o Brasil é um destino muito caro”, finalizou.
“O patamar do dólar continua perto de R$ 1,70, enquanto as tarifas médias do turismo nas regiões Sudeste subiram quase 25% - com projeção da aumento entre 10% e 13% em 2011. O Brasil se comporta como um mundo à parte e não tem parâmetros para precificar o turismo internacional”, avalia. De acordo com o dirigente, enquanto no Brasil a hotelaria e os serviços aéreos estão cada vez mais caros, outros destinos que concorrem diretamente estão “roubando nossos turistas”, investindo em charteres, e aplicando políticas específicas para atrair o visitante tendo como diferencial o preço.
“A Bito e a CNC chegaram a discutir propostas para o problema, mas chegamos à conclusão de que nem o governo nem o setor vão se movimentar para mudar uma política econômica que está, de certa forma, dando certo e não os atinge diretamente”, disse. “Estamos sem uma solução para o receptivo brasileiro”, acrescentou.
Ainda de acordo com ele, “o MTur e a Embratur continuam investindo muito dinheiro em mercados que ainda sofrem com a crise e esquecem que o mundo vive uma recessão”. “Depois esse turista não pode vir para cá porque o Brasil é um destino muito caro”, finalizou.