Henrique Santiago   |   17/05/2017 23:58

Ministro promete regularizar o "predador" Airbnb em breve

Presença garantida e discurso mais aguardado da noite. O ministro do Turismo, Marx Beltrão, veio de Brasília a São Paulo para participar do 59º Congresso Nacional de Hotéis, o Conotel.


Jhonatan Soares
O ministro Marx Beltrão se mostra disponível para atender as causas do setor
O ministro Marx Beltrão se mostra disponível para atender as causas do setor

Presença garantida e discurso mais aguardado da noite. O ministro do Turismo, Marx Beltrão, veio de Brasília a São Paulo para participar do 59º Congresso Nacional de Hotéis, o Conotel. Em sua primeira participação no comando da pasta, o mandatário fez o que sabe bem: um discurso caloroso e cheio de comprometimento com o setor.

Indicado pelo presidente Michel Temer, Beltrão não chegou ainda ao primeiro ano no cargo, mas já sente uma melhora significativa no otimismo da indústria. Isso também reflete, pontuou, na própria política, pois tem recebido centenas de prefeitos de cidades pelo País interessados em ingressarem no mapa turístico brasileiro.

Mas ao falar diretamente com os hoteleiros, o ministrou mais uma vez reforçou o interesse em regulamentar as plataformas de aluguel de casa, como proposto no plano Brasil + Turismo. Em suas palavras, o Airbnb, por exemplo, tem sido um “predador” na hotelaria tradicional.

Para agilizar o processo, discutido há meses, ele revelou que deverá lançar a proposta de regimentar a economia compartilhada em breve. “Serei um soldado e, se for preciso, um general para bater de frente e atender as missões que me foram dadas”, falou.

Jhonatan Soares
Lummertz na abertura do Conotel, em São Paulo
Lummertz na abertura do Conotel, em São Paulo
Já o presidente da Embratur, Vinicius Lummertz, seguiu uma linha similar. Sem apresentar novidades sobre a promoção da hotelaria, ele direcionou sua fala à “modernização” do Brasil com as reformas de Temer e, de quebra, ressaltou a evolução pela qual irá passar o órgão após ser transformado em agência de promoção.

“Queremos um país capitalista, sim. Mas o capitalismo eficiente e protetor dos mais fracos, um capitalismo social liberal. Não devemos confundir o nosso ‘jeitinho’ com a modernidade que precisamos”, argumentou, relacionando as mudanças no cenário político de hoje às iniciadas nos protestos de junho de 2013.

Quer receber notícias como essa, além das mais lidas da semana e a Revista PANROTAS gratuitamente?
Entre em nosso grupo de WhatsApp.

Tópicos relacionados