Maria Izabel Reigada   |   12/05/2016 11:10

Evento em Brasília debate legalização de jogos no Brasil

Os impactos da legalização dos jogos no Brasil são tema de discussão hoje em Brasília. A capital federal recebe desde ontem a segunda edição do Brazilian Gaming Congress, evento organizado pela britânica Clarion voltado para operadores, reguladores e fornecedores de serviços associados aos jogos. E


Divulgação/Jane Santin
Herculano Passos durante sua apresentação

BRASÍLIA – Os impactos da legalização dos jogos no Brasil são tema de discussão hoje em Brasília. A capital federal recebe desde ontem a segunda edição do Brazilian Gaming Congress, evento organizado pela britânica Clarion voltado para operadores, reguladores e fornecedores de serviços associados aos jogos. Entre os temas estão os processos políticos para a regulamentação; os modelos de operação de cassinos; o controle e a tributação dos jogos; a tecnologia disponível e também a prevenção de crimes associados aos jogos.

Ontem, no painel de abertura, o deputado Herculano Passos (PSD-SP), que preside a Comissão de Turismo da Câmara, defendeu as contribuições orçamentárias com a regularização dos jogos no País. “Cerca de dois milhões de pessoas viajam o mundo para jogar. Do Brasil, mensalmente, saem cerca de 200 mil mil pessoas para visitar cassinos estrangeiros”, disse. “Não termos cassino no nosso País, implica em deixar de faturar milhões, que os turistas estrangeiros e brasileiros gastam quando viajam para jogar”, lamentou.

Também ontem, a Comissão Especial do Marco Regulatório dos Jogos realizou audiência pública para tratar da participação das lotéricas no caso de liberação dos jogos. “É inviável planejar um marco regulatório dos jogos sem a participação dos lotéricos”, disse o deputado Goulart, que solicitou a audiência. O presidente da Federação Brasileira das Empesas Lotéricas (Febralot), Roger Benac, destacou a segurança do sistema eletrônico utilizados nas lotéricas, o que permite incluir a rede lotérica nos produtos que vierem a ser legalizados. De acordo com o Instituto Brasileiro Jogo Legal, o jogo do bicho, mesmo clandestino, movimenta por ano R$ 12 bilhões.

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