Renato Machado   |   27/05/2016 12:02

Braztoa não crê em “surpresas” com a MP do IRRF

A medida provisória (MP) 713/16, que estipula um imposto de 6% para remessas internacionais, tramita em regime de urgência no Congresso Nacional e tem até o dia 29 de junho para ser votada. Uma comissão de líderes do trade foi formada e está em constante contato com os políticos envolvidos na quest

Emerson Souza
Magda Nassar, da Braztoa, diz estar tranquila sobre futuro da MP 713
A medida provisória (MP) 713/16, que estipula um imposto de 6% para remessas internacionais (o temido IRRF), tramita em regime de urgência no Congresso Nacional e tem até o dia 29 de junho para ser votada. Uma comissão de líderes do trade foi formada e está em constante contato com os políticos envolvidos na questão. A presidente da Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa), Magda Nassar, afirmou em entrevista ao Portal PANROTAS que “não há receio de que o imposto [de 25%] volte”.

De acordo com a dirigente da Braztoa, o acesso aos políticos envolvidos na MP é total. Magda esteve na capital federal recentemente ao lado do presidente da Clia Abremar, Marco Ferraz, e do presidente da Abav Nacional, Edmar Bull. Segundo ela, as conversas são produtivas. “A gente está muito tranquilo. Não temos receio [que o imposto volte]. Mas temos a certeza? Também não”, conta a dirigente, que explica: “não tem motivo nenhum para não passar, a não ser por Brasília ainda estar em polvorosa”.

A situação política efervescente no País, no entanto, não preocupa Magda Nassar. “A gente não tem nenhum impedimento, nós conseguimos resolver todos os problemas da MP. Ela está super tranquila, é uma MP do bem”.

A última visita a Brasília, realizada na quarta-feira (18), contou com reuniões com a Receita Federal, com o senador Dalirio Beber (PSDB-SC) – que é relator da MP em questão –, os deputados federais Herculano Passos (PSD-SP), Otávio Leite (PSDB-RJ) e Pauderney Avelino (DEM-AM) e também com o ministro do Turismo, Henrique Alves.

Nassar também criticou a cobertura jornalística, que deixa a entender que as associações trabalham sempre de última hora. “Esse trabalho não começou neste ano. A Braztoa está envolvida com esse imposto desde 1995 ou 1996. A gente não divulgava pro mercado porque até então isso estava sendo resolvido sempre”, explica.

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