Rodrigo Vieira   |   07/04/2016 22:33

Magda e Edmar: "Turismo ajuda País a sair da crise"

CAMPINAS (SP) – Dois dos maiores pivôs na luta contra a redução do IRRF de 33% para 6,38%, a presidente da Braztoa, Magda Nassar, e o presidente da Abav Nacional, Edmar Bull, aproveitaram a presença do deputado federal Roberto de Lucena (ex-secretário de Turismo do Estado) na abertura da 39ª Aviesp

Marluce Balbino
CAMPINAS (SP) – Dois dos maiores pivôs na luta contra a redução do IRRF de 33% para 6,38%, a presidente da Braztoa, Magda Nassar, e o presidente da Abav Nacional, Edmar Bull, aproveitaram a presença do deputado federal Roberto de Lucena (ex-secretário de Turismo do Estado) na abertura da 39ª Aviesp – Expo de Negócios em Turismo para ressaltar a importância do setor para a economia nacional. Os dois também alfinetaram a maneira como as lideranças políticas do País tratam a pasta.

“Nosso governo parece não enxergar o quanto o Turismo é importante. O que eu gostaria era de nos ver como a Espanha, por exemplo, que saiu de uma crise por meio do Turismo. O Brasil tem todas as condições para isso”, avaliou Bull. “Vamos continuar trabalhando pelo imposto zero em Brasília”, completou.
Em uma visão mais otimista, Bull ainda afirmou que o Turismo será um dos primeiros segmentos a demonstrar reação após a crise. “Não sabia que a situação chegaria a ser tão ruim como está no País, mas assim que passar essa crise o turismo sai mais rápido do que os outros.”

Marluce Balbino

A presidente da Braztoa, Magda Nassar, reforçou a importância dos dados apresentados pelo anuário da entidade, cuja divulgação aconteceu na última semana de março, durante a WTM Latin America. “Vendemos R$ 11 bilhões em 2015, o que significou um decréscimo de 7%, mas é importante registrar que aumentamos no nacional, e esse aumento trouxe um impacto econômico de R$ 10 bilhões a este País”, afirmou. “Vamos repercutir isso em Brasília, deputado?”, brincou Magda, olhando para Lucena.

Seu recado final aos presentes na abertura da Aviesp foi para que confiem em seus próprios trabalhos e briguem pelo setor. “Nossa luta em Brasília é diária. As entidades sempre estarão lutando por um pleito novo, pelo bem do agente de viagens, do operador, do setor todo. Em um País como o nosso, do jeito que essas coisas andam, com tanta corrupção, somos nós que temos de levar adiante para o bem do setor, para o bem do Brasil.”

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