Cunha: CPMF não deve voltar a tempo de gerar superávit
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse não acreditar que uma possível aprovação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) no Congresso Nacional possa vir a tempo de gerar superávit em 2016.
DA AGÊNCIA BRASIL
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse não acreditar que uma possível aprovação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) no Congresso Nacional possa vir a tempo de gerar superávit em 2016. O processo legislativo necessário para a implementação da taxa justificou a declaração de Cunha.
"É impossível estar em vigor em 2016 a ponto de gerar o superávit", disse o deputado, que considera "difícil" o imposto ser aprovado pelos parlamentares. O político explicou que a CPMF precisará ser analisada pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara ao longo de 90 dias. Após esse processo, a contribuição será discutida em uma comissão especial por mais 90 dias. "Tem o recesso (parlamentar), a votação em dois turnos (no plenário) e depois vai para o Senado, para ter o mesmo rito", esclareceu.
O presidente da Câmara afirmou ainda que o governo precisa "cortar despesas de verdade para tentar conversar com a sociedade sobre o que precisa fazer a mais para tentar manter um superávit". E concluiu: "se o governo está lastreado na CPMF para fazer o seu ajuste fiscal e acha que é isso que vai controlar suas contas públicas, elas não se controlarão".
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse não acreditar que uma possível aprovação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) no Congresso Nacional possa vir a tempo de gerar superávit em 2016. O processo legislativo necessário para a implementação da taxa justificou a declaração de Cunha.
"É impossível estar em vigor em 2016 a ponto de gerar o superávit", disse o deputado, que considera "difícil" o imposto ser aprovado pelos parlamentares. O político explicou que a CPMF precisará ser analisada pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara ao longo de 90 dias. Após esse processo, a contribuição será discutida em uma comissão especial por mais 90 dias. "Tem o recesso (parlamentar), a votação em dois turnos (no plenário) e depois vai para o Senado, para ter o mesmo rito", esclareceu.
O presidente da Câmara afirmou ainda que o governo precisa "cortar despesas de verdade para tentar conversar com a sociedade sobre o que precisa fazer a mais para tentar manter um superávit". E concluiu: "se o governo está lastreado na CPMF para fazer o seu ajuste fiscal e acha que é isso que vai controlar suas contas públicas, elas não se controlarão".