CPI aprova quebra do sigilo bancário de Wagner Abrahão
Em reunião realizada hoje, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Futebol aprovou a quebra dos sigilos bancário e fiscal do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (C
DA AGÊNCIA SENADO
Em reunião realizada hoje, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Futebol aprovou a quebra dos sigilos bancário e fiscal do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Marco Polo Del Nero, do dia 12 de março de 2013 em diante. A iniciativa foi do próprio presidente da comissão, senador Romário (PSB-RJ). Em entrevista coletiva concedida após a reunião, Romário defendeu que Del Nero renuncie a seu cargo.
“Deveria fazer igual ao Ricardo Teixeira e sumir. A cada dia surgem novas denúncias e nós vamos continuar investigando.”
Também foram quebrados os sigilos bancário e fiscal de Wagner Abrahão, presidente do Grupo Águia, responsável pela logística das viagens da CBF nos torneios organizados pela confederação há mais de 20 anos.
Ainda foi criado um grupo de trabalho, formado por três senadores, que irá aos Estados Unidos colher o depoimento de Charles Blazer. O ex-dirigente da Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe (Concacaf) está preso naquele país, sendo considerado pelo FBI (a Polícia Federal dos EUA) um dos mentores dos esquemas de corrupção em torno da Federação Internacional de Futebol (Fifa).
A CPI também convidou para depor o presidente do Vasco, Eurico Miranda; a procuradora-geral dos EUA, Loretta Lynch, e o jornalista inglês Andrew Jennings. E, por iniciativa dos senadores Helio José (PSD-DF) e Wellington Fagundes (PR-MT), foi solicitada a órgãos de fiscalização e controle informação sobre todos os repasses feitos pelo Ministério do Esporte às Confederações esportivas entre os anos de 2005 e 2015.
INTELIGÊNCIA
Também por iniciativa de Romário, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) deverá indicar um funcionário que auxiliará os senadores em trabalhos técnicos e investigativos. Na busca de mais informações, foram solicitadas à Junta Comercial do Rio de Janeiro as cópias de todos os contratos da CBF ali registrados.
Também irão prestar depoimento à CPI, em data a ser marcada, os jornalistas Luiz Carlos Azenha, Amaury Ribeiro Jr., Tony Chastinet e Leandro Cipoloni. Eles são os autores do livro O lado sujo do futebol. Por iniciativa de Paulo Bauer (PSDB-SC), ainda foram chamados a comparecer o deputado federal Sílvio Torres (PSDB-SP) e o ex-senador Geraldo Althoff. Ambos foram, respectivamente, os relatores de CPIs que investigaram a corrupção e a má gestão no futebol brasileiro, entre os anos de 2000 e 2002, na Câmara dos Deputados e no Senado.
Em reunião realizada hoje, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Futebol aprovou a quebra dos sigilos bancário e fiscal do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Marco Polo Del Nero, do dia 12 de março de 2013 em diante. A iniciativa foi do próprio presidente da comissão, senador Romário (PSB-RJ). Em entrevista coletiva concedida após a reunião, Romário defendeu que Del Nero renuncie a seu cargo.
“Deveria fazer igual ao Ricardo Teixeira e sumir. A cada dia surgem novas denúncias e nós vamos continuar investigando.”
Também foram quebrados os sigilos bancário e fiscal de Wagner Abrahão, presidente do Grupo Águia, responsável pela logística das viagens da CBF nos torneios organizados pela confederação há mais de 20 anos.
Ainda foi criado um grupo de trabalho, formado por três senadores, que irá aos Estados Unidos colher o depoimento de Charles Blazer. O ex-dirigente da Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe (Concacaf) está preso naquele país, sendo considerado pelo FBI (a Polícia Federal dos EUA) um dos mentores dos esquemas de corrupção em torno da Federação Internacional de Futebol (Fifa).
A CPI também convidou para depor o presidente do Vasco, Eurico Miranda; a procuradora-geral dos EUA, Loretta Lynch, e o jornalista inglês Andrew Jennings. E, por iniciativa dos senadores Helio José (PSD-DF) e Wellington Fagundes (PR-MT), foi solicitada a órgãos de fiscalização e controle informação sobre todos os repasses feitos pelo Ministério do Esporte às Confederações esportivas entre os anos de 2005 e 2015.
INTELIGÊNCIA
Também por iniciativa de Romário, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) deverá indicar um funcionário que auxiliará os senadores em trabalhos técnicos e investigativos. Na busca de mais informações, foram solicitadas à Junta Comercial do Rio de Janeiro as cópias de todos os contratos da CBF ali registrados.
Também irão prestar depoimento à CPI, em data a ser marcada, os jornalistas Luiz Carlos Azenha, Amaury Ribeiro Jr., Tony Chastinet e Leandro Cipoloni. Eles são os autores do livro O lado sujo do futebol. Por iniciativa de Paulo Bauer (PSDB-SC), ainda foram chamados a comparecer o deputado federal Sílvio Torres (PSDB-SP) e o ex-senador Geraldo Althoff. Ambos foram, respectivamente, os relatores de CPIs que investigaram a corrupção e a má gestão no futebol brasileiro, entre os anos de 2000 e 2002, na Câmara dos Deputados e no Senado.