Promoção e tarifas de hotéis entram na pauta do Senado
Por proposição da senadora Lídice da Matta, entidades do setor turístico, como Abear, ABIH e Abremar participaram hoje de audiência na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado (CDR) para debater questões relacionadas aos megaeventos que acontecem no Brasil nos próximos anos
Por proposição da senadora Lídice da Mata, entidades do setor turístico, como Abear, ABIH e Abremar participaram hoje de audiência na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado (CDR) para debater questões relacionadas aos megaeventos que acontecem no Brasil nos próximos anos. Entre as preocupações apresentadas pelos líderes das entidades estiveram a escassez de recursos e a pouca divulgação dos grandes eventos que serão realizados no Brasil.
A senadora Lídice da Mata defendeu que o Ministério do Turismo e a Embratur reivindiquem do Grupo Executivo da Copa do Mundo (Gecopa) a função de promover o País. “Não poderia caber ao Gecopa a promoção do turismo no Brasil, porque o grupo nem existia, não tem tradição nem conhecimento algum de promoção turística. Quem tem conhecimento é a Embratur, com todos os seus problemas e dificuldades”, argumentou a parlamentar.
A respeito dos pleitos sobre desoneração do setor, a senadora afirmou que, antes de se falar em desonerar, é preciso saber a contrapartida para beneficiar o turismo, como a diminuição das tarifas dos hotéis. “O Rio de Janeiro pratica uma tarifa acima da média de mercado nacional. Não é possível fazer turismo no Brasil, fora dos grandes eventos, atraindo turista internacional com a taxa média de hospedagem cobrada”, criticou.
A aviação do País é um setor competitivo no cenário mundial, mas precisa reduzir o custo de querosene e a tributação sobre o combustível, disse o presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz. Para ele, há três desafios para o setor de aviação no País. O primeiro seria diminuir o custo de tributos e de tarifas e melhorar a infraestrutura, o que aumentaria a competitividade. O segundo está relacionado à sustentabilidade e à otimização de rotas aéreas, e superá-lo poderia reduzir o tempo dos voos. E, por fim, há o desafio de capacitar as pessoas.
Ricardo Amaral, da Clia Abremar, ressaltou que os navios para cruzeiros marítimos no Brasil vão diminuir de 20 para 15 até 2014. “O Brasil caiu de 5º maior destino, com mais de 800 mil turistas viajando por ano, para 7º maior destino em 2011 e a Austrália também deve nos ultrapassar nesta temporada”, disse. Ele alertou que o problema da tributação sobre os combustíveis também afeta o setor da navegação turística, pois faz com que os navios desviem a rota do Brasil para outros países, em busca de um combustível mais barato.
Também participaram da audiência a Federação de CVBs de São Paulo e a CNTur.
Com informações da Agência Senado
A senadora Lídice da Mata defendeu que o Ministério do Turismo e a Embratur reivindiquem do Grupo Executivo da Copa do Mundo (Gecopa) a função de promover o País. “Não poderia caber ao Gecopa a promoção do turismo no Brasil, porque o grupo nem existia, não tem tradição nem conhecimento algum de promoção turística. Quem tem conhecimento é a Embratur, com todos os seus problemas e dificuldades”, argumentou a parlamentar.
A respeito dos pleitos sobre desoneração do setor, a senadora afirmou que, antes de se falar em desonerar, é preciso saber a contrapartida para beneficiar o turismo, como a diminuição das tarifas dos hotéis. “O Rio de Janeiro pratica uma tarifa acima da média de mercado nacional. Não é possível fazer turismo no Brasil, fora dos grandes eventos, atraindo turista internacional com a taxa média de hospedagem cobrada”, criticou.
A aviação do País é um setor competitivo no cenário mundial, mas precisa reduzir o custo de querosene e a tributação sobre o combustível, disse o presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz. Para ele, há três desafios para o setor de aviação no País. O primeiro seria diminuir o custo de tributos e de tarifas e melhorar a infraestrutura, o que aumentaria a competitividade. O segundo está relacionado à sustentabilidade e à otimização de rotas aéreas, e superá-lo poderia reduzir o tempo dos voos. E, por fim, há o desafio de capacitar as pessoas.
Ricardo Amaral, da Clia Abremar, ressaltou que os navios para cruzeiros marítimos no Brasil vão diminuir de 20 para 15 até 2014. “O Brasil caiu de 5º maior destino, com mais de 800 mil turistas viajando por ano, para 7º maior destino em 2011 e a Austrália também deve nos ultrapassar nesta temporada”, disse. Ele alertou que o problema da tributação sobre os combustíveis também afeta o setor da navegação turística, pois faz com que os navios desviem a rota do Brasil para outros países, em busca de um combustível mais barato.
Também participaram da audiência a Federação de CVBs de São Paulo e a CNTur.
Com informações da Agência Senado