Abav pede que DOT (EUA) desista de proposta da Iata
A Abav Nacional enviou um texto formal para o Departamento de Transporte dos Estados Unidos (DOT) para que não seja aprovado o modelo de negócio intitulado Nova Capacidade de Distribuição (NDC), elaborado pela Iata
VILAMOURA, ALGARVE – A Abav Nacional enviou um texto formal para o Departamento de Transporte dos Estados Unidos (DOT) para que não seja aprovado o modelo de negócio intitulado Nova Capacidade de Distribuição (NDC), elaborado pela Iata. “Este modelo trará graves consequências para todos os agentes de viagens e viajantes em nível mundial”, afirmou em sua carta o presidente da associação, Antonio Azevedo. O tema também foi tratado durante a 22ª Reunião Internacional da Abav (foto) neste domingo (dia 26).
“Esse novo modelo de negócio proposto, acordado por todas as companhias aéreas membros da Iata, em conferência realizada no dia 19 de outubro de 2012 e conhecida como Resolução 787, trará impacto negativo, sobretudo, nos custos da indústria de viagens e na competição entre companhias, elevando os preços para os consumidores”, explica o texto da Abav enviado às autoridades norte-americanas.
PREOCUPAÇÃO
“A nossa preocupação é que, caso as operadoras adotem os NDC, as tarifas aéreas e os horários já não se apresentarão ao público nem estarão disponíveis para que os clientes possam comparar preços e comprar por meio de intermediários tradicionais ou agências on-line. Em contrapartida, nossa leitura da Resolução 787 é que as companhias aéreas que adotarem o modelo de negócio NDC criarão ofertas ´únicas´ cada vez que um consumidor particular fizer a solicitação de uma tarifa para uma rota e data específicas”, diz a Abav por meio da carta.
“As ofertas realizadas por cada companhia aérea serão baseadas nos dados de caráter pessoal que as companhias aéreas terão direito de exigir aos consumidores e das agências de viagens, como condição para valorizar qualquer preço, segundo foi acordado na Resolução 787”, finaliza a Abav.
“Esse novo modelo de negócio proposto, acordado por todas as companhias aéreas membros da Iata, em conferência realizada no dia 19 de outubro de 2012 e conhecida como Resolução 787, trará impacto negativo, sobretudo, nos custos da indústria de viagens e na competição entre companhias, elevando os preços para os consumidores”, explica o texto da Abav enviado às autoridades norte-americanas.
PREOCUPAÇÃO
“A nossa preocupação é que, caso as operadoras adotem os NDC, as tarifas aéreas e os horários já não se apresentarão ao público nem estarão disponíveis para que os clientes possam comparar preços e comprar por meio de intermediários tradicionais ou agências on-line. Em contrapartida, nossa leitura da Resolução 787 é que as companhias aéreas que adotarem o modelo de negócio NDC criarão ofertas ´únicas´ cada vez que um consumidor particular fizer a solicitação de uma tarifa para uma rota e data específicas”, diz a Abav por meio da carta.
“As ofertas realizadas por cada companhia aérea serão baseadas nos dados de caráter pessoal que as companhias aéreas terão direito de exigir aos consumidores e das agências de viagens, como condição para valorizar qualquer preço, segundo foi acordado na Resolução 787”, finaliza a Abav.