Rio ganha observatório e setor vai olhar tarifa de hotéis
O ministro do Turismo, Gastão Vieira, disse hoje (25) no Rio de Janeiro que o Observatório Turístico do Estado do Rio de Janeiro terá papel importante no acompanhamento das tarifas da rede hoteleira neste ano em que estão previstos para a capital fluminense eventos internacionais de grande porte, co
Da Agência Brasil
O ministro do Turismo, Gastão Vieira, disse hoje (25) no Rio de Janeiro que o Observatório Turístico do Estado do Rio de Janeiro terá papel importante no acompanhamento das tarifas da rede hoteleira neste ano em que estão previstos para a capital fluminense eventos internacionais de grande porte, como a Copa das Confederações e a Jornada Mundial da Juventude.
Segundo o ministro, o observatório será uma ferramenta que ajudará a coibir abusos nos preços dos hotéis, já que alguns empresários podem querer aproveitar o momento para aumentar as tarifas. Esse acompanhamento, ressaltou Vieira, "não permitirá, como não permitiu na Rio+20 (Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, realizada no Rio, em 2012), que alguém tente isoladamente, em um caso pontual, abusar dos preços”.
O presidente substituto da Embratur, Paulo Guilherme Araújo, explicou que não está em discussão o tabelamento das diárias hoteleiras. O que o Ministério do Turismo e a Embratur fazem é acompanhar a evolução das diárias cobradas pelos hotéis para impedir a cobrança de preços exorbitantes. Conforme pesquisa da Embratur, algumas tarifas tiveram alta de até 70%. No entanto, Paulo Araújo destacou que essa não é a prática da maioria dos hotéis.
Na reunião de hoje, teve início o estudo da metodologia de acompanhamento das tarifas. O setor hoteleiro abrirá suas planilhas, para que se obtenham números reais e a Embratur e o Ministério do Turismo tenham condição de fechar as pesquisas. De acordo com Araújo, casos isolados de aumento exorbitante da tarifa serão tratados pelo próprio setor, em conjunto com o ministério.
O presidente da ABIH-RJ, Alfredo Lopes, ressaltou que o Observatório Turístico contará com um portal da transparência da hotelaria em parceria com o governo. “Assim como foi feito na Rio+20, os preços fora da curva serão trabalhados e o empresário saberá que aquela não é uma política correta, que prejudica a imagem da cidade e do País.” Lopes lembrou que ninguém faz investimento em hotéis pensando apenas na Copa do Mundo ou nas Olimpíadas. “É uma coisa para décadas. O setor não quer que o Rio de Janeiro ou o Brasil fique com a pecha de um destino caro.”
Segundo Lopes, o Observatório Turístico começa a funcionar imediatamente, com a fusão dos bancos de dados das empresas de turismo do Rio, da estadual Turisrio, da municipal Riotur e da ABIH-RJ. Com isso, os gestores vão saber, por exemplo, quantos dias os turistas permanecem na cidade, quais são os bairros mais frequentados, a expansão da hotelaria no Estado.
Ele disse que a hotelaria tem crescido significativamente, inclusive no interior, graças aos polos de desenvolvimento, e que há preocupação com o que será feito depois dos Jogos Olímpicos de 2016, para manter a ocupação dos leitos que estão sendo criados. Só no município do Rio, serão 20 mil novos quartos até os Jogos, “um crescimento de quase 48%”.
O ministro do Turismo, Gastão Vieira, disse hoje (25) no Rio de Janeiro que o Observatório Turístico do Estado do Rio de Janeiro terá papel importante no acompanhamento das tarifas da rede hoteleira neste ano em que estão previstos para a capital fluminense eventos internacionais de grande porte, como a Copa das Confederações e a Jornada Mundial da Juventude.
Segundo o ministro, o observatório será uma ferramenta que ajudará a coibir abusos nos preços dos hotéis, já que alguns empresários podem querer aproveitar o momento para aumentar as tarifas. Esse acompanhamento, ressaltou Vieira, "não permitirá, como não permitiu na Rio+20 (Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, realizada no Rio, em 2012), que alguém tente isoladamente, em um caso pontual, abusar dos preços”.
O presidente substituto da Embratur, Paulo Guilherme Araújo, explicou que não está em discussão o tabelamento das diárias hoteleiras. O que o Ministério do Turismo e a Embratur fazem é acompanhar a evolução das diárias cobradas pelos hotéis para impedir a cobrança de preços exorbitantes. Conforme pesquisa da Embratur, algumas tarifas tiveram alta de até 70%. No entanto, Paulo Araújo destacou que essa não é a prática da maioria dos hotéis.
Na reunião de hoje, teve início o estudo da metodologia de acompanhamento das tarifas. O setor hoteleiro abrirá suas planilhas, para que se obtenham números reais e a Embratur e o Ministério do Turismo tenham condição de fechar as pesquisas. De acordo com Araújo, casos isolados de aumento exorbitante da tarifa serão tratados pelo próprio setor, em conjunto com o ministério.
O presidente da ABIH-RJ, Alfredo Lopes, ressaltou que o Observatório Turístico contará com um portal da transparência da hotelaria em parceria com o governo. “Assim como foi feito na Rio+20, os preços fora da curva serão trabalhados e o empresário saberá que aquela não é uma política correta, que prejudica a imagem da cidade e do País.” Lopes lembrou que ninguém faz investimento em hotéis pensando apenas na Copa do Mundo ou nas Olimpíadas. “É uma coisa para décadas. O setor não quer que o Rio de Janeiro ou o Brasil fique com a pecha de um destino caro.”
Segundo Lopes, o Observatório Turístico começa a funcionar imediatamente, com a fusão dos bancos de dados das empresas de turismo do Rio, da estadual Turisrio, da municipal Riotur e da ABIH-RJ. Com isso, os gestores vão saber, por exemplo, quantos dias os turistas permanecem na cidade, quais são os bairros mais frequentados, a expansão da hotelaria no Estado.
Ele disse que a hotelaria tem crescido significativamente, inclusive no interior, graças aos polos de desenvolvimento, e que há preocupação com o que será feito depois dos Jogos Olímpicos de 2016, para manter a ocupação dos leitos que estão sendo criados. Só no município do Rio, serão 20 mil novos quartos até os Jogos, “um crescimento de quase 48%”.