Maria Izabel Reigada   |   11/09/2012 14:44

Ministra da Casa Civil promete novo encontro com trade

BRASÍLIA – Comprometendo-se a receber novamente o setor, a ministra chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, almoçou com representantes do trade que participaram nesta manhã da reunião da Câmara Empresarial de Turismo da CNC.

BRASÍLIA – Comprometendo-se a receber novamente o setor, a ministra chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, almoçou com representantes do trade que participaram nesta manhã da reunião da Câmara Empresarial de Turismo da CNC. A ministra foi acompanhada pelo ministro do Turismo, Gastão Vieira, e ouviu dos interlocutores escolhidos durante reunião da Câmara as demandas do setor. “Temos alguns macrotemas, que afetam todo o setor turístico, que são os assuntos que norteam a pauta com a ministra. Esses eixos incluem a desoneração, a capacitação profissional, a divulgação institucional dos destinos e a regulamentação da Lei Geral do Turismo”, pontuou o presidente da Câmara Empresarial de Turismo, Alexandre Sampaio.

Os representantes da associações escolhidos para falar diante da ministra foram o presidente da Abrasel, Paulo Solmucci, pelo setor gastronômico, o presidente da ABIH, Enrico Fermi, pela hotelaria, Alain Baldacci, pelos parques e centros de entretenimento, Antonio Azevedo, pelas agências de viagens, Jeanine Pires, pelas Fecomércios, Sávio Neves, pelos trens turísticos, e Anita Pires, da Abeoc, pelo segmento de eventos. Entre as demandas, Enrico Fermi falou sobre as dificuldades para obtenção de aval para acessar as linhas de financiamento disponíveis. “O Pró-Copa, do BNDES, tem R$ 1 bilhão para financiamento e só emprestou R$ 235 milhões no ano passado. Isso porque exige garantia real de 130%”, disse.

Solmucci, da Abrasel, elencou três desafios: capacitação de mão de obra, desoneração da folha e os meios de pagamentos. Ao falar sobre as taxas cobradas por cartões de crédito e Vale Refeição, Solmucci surpreendeu a ministra, que questionou se o valor era de 6% em relação ao VR. “Sim, ministra, é isso mesmo”, confirmou, destacando ainda que entre os empreendimentos de gastronomia do Brasil, 65% atuam na informalidade. “E esse é outro desafio que temos pela frente, no qual dependemos muito do papel do governo”, reforçou.

A presidente da Abeoc, Anita Pires, falou sobre a necessidade de normatização do trabalho temporário. “Não queremos reduzir direitos trabalhistas, queremos garantí-los com o trabalho intermitente”, defendeu. O almoço dos ministros com o trade terminou agora, na CNC, em Brasília. A ministra da Casa Civil segue para reunião, ainda hoje, com a presidenta Dilma Rousseff.

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