Deputados pedem renúncia de Novais, que diz "não"
“Só existem três formas de sair do ministério, se a presidenta Dilma quiser, se deixar de ter o apoio do meu partido ou se eu adoecer”, disse o ministro Pedro Novais, ao finalizar sua participação na reunião extraordinária na Câmara Federal.
BRASÍLIA - “Só existem três formas de sair do ministério, se a presidenta Dilma quiser, se deixar de ter o apoio do meu partido ou se eu adoecer”, disse o ministro Pedro Novais, ao finalizar sua participação na reunião extraordinária na Câmara Federal. “Não vim aqui para emitir conceitos pessoais e sim falar de fatos. Quem em sã consciência é capaz de dizer que vai julgar no escuro, sem convicção, sem certeza? Não estou para perdoar nem transigir. Estou para cumprir o meu dever e cumprirei”, completou, referindo-se às declarações dos deputados de que deveria pedir exoneração os envolvidos na Operação Voucher.
MAIS DENÚNCIAS
O deputado Antony Garotinho chegou a afirmar em plenário que recebeu informações de policiais federais que cerca de 100 deputados estariam envolvidos em denúncias de emendas fraudulentas para desvio de verbas públicas. “O senhor vai esperar um novo escândalo ou já está investigando?”, perguntou.
“Já mandei para o TCU diversos convênios de emendas parlamentares para investigação e estou aguardando o resultado”, respondeu o ministro. Segundo ele, a maior parte é de convênios realizados no ano passado para realização de festas e eventos que, segundo ele, “podem não ter sido realizados.”
Novais ressaltou que este ano o Ministério do Turismo, em cumprimento a um dispositivo da Lei de Diretrizes Orçamentárias, está proibido de firmar convênios com ONGs para realização de eventos. “Eu sou favorável até que as emendas para as prefeituras sejam proibidas também”, concluiu.
MAIS DENÚNCIAS
O deputado Antony Garotinho chegou a afirmar em plenário que recebeu informações de policiais federais que cerca de 100 deputados estariam envolvidos em denúncias de emendas fraudulentas para desvio de verbas públicas. “O senhor vai esperar um novo escândalo ou já está investigando?”, perguntou.
“Já mandei para o TCU diversos convênios de emendas parlamentares para investigação e estou aguardando o resultado”, respondeu o ministro. Segundo ele, a maior parte é de convênios realizados no ano passado para realização de festas e eventos que, segundo ele, “podem não ter sido realizados.”
Novais ressaltou que este ano o Ministério do Turismo, em cumprimento a um dispositivo da Lei de Diretrizes Orçamentárias, está proibido de firmar convênios com ONGs para realização de eventos. “Eu sou favorável até que as emendas para as prefeituras sejam proibidas também”, concluiu.