Felipe Niemeyer   |   20/08/2009 14:25

CNTur rebate críticas e garante viabilidade financeira

CNTur rebate críticas da FNHRBS e diz sim, ser viável.

Em audiência pública no Senado, no último dia 12, para discutir o Projeto de Lei que cria o Sistema “S” do Turismo, o presidente da CNTur, Nelson de Abreu Pinto, rebateu afirmações do presidente da FNHRBS, Norton Lenhart – contrário à criação do sistema –, de que o setor é deficiente, que os serviços da CNC (Sesc/Senac) atendem a demanda por qualificação de mão-de-obra, além de não representar a totalidade da indústria e ser economicamente viável. Ontem, o vice-presidente do FNHRBS e presidente do SindRio, Alexandre Sampaio, endossou a posição do seu presiente, mas a CNTur considera “a posição unilateral”.

Segundo o presidente da CNTur, o sistema “S” do Comércio não está em questão, e ninguém deixa de reconhecer a excelência da prestação de serviços aos comerciários. “Todavia, não é dada a mesma atenção aos trabalhadores do turismo”. Segundo a entidade, os “empresários e trabalhadores do turismo comungam da posição de que é imperioso à categoria do turismo, ter o seu Sistema “S” exclusivo, para atender a demanda latente por qualificação do setor, levando-se em conta todas as suas especificidades”. Para a CNTur, o desmembramento da Categoria Turismo de uma “Confederação eclética, como a CNC”, que representa mais de 50 segmentos econômicos, “torna atos ilegais, a vinculação da FNHRBS, bem como a incorporação do termo turismo na nomenclatura da CNC, por falta de legitimidade em sua representação”.

Abreu Pinto garante que a criação do Sistema “S” é viável economicamente, “pois o seu modelo de gestão está sustentado em novos paradigmas”, e atuará focado, exclusivamente, nos seus objetivos fins - a capacitação e o desenvolvimento profissional do Turismo. “O Sistema ´S´ do Turismo não cria nenhuma despesa nova à iniciativa privada ou ao governo, somente remanejará a contribuição compulsória dos 2,5% devidos sobre a folha de pagamento das empresas ligadas ao setor, recolhida atualmente para o comércio”, explica.

Abreu Pinto salienta que a CNTur, como entidade específica, atuando fortemente com o apoio da iniciativa privada, “tem como duplicar, nos próximos cinco anos, o número de visitantes, e ofertar qualificação e aprimoramento na mão-de-obra para os trabalhadores e empreendedores do turismo nacional, gargalos esses, em 60 anos ainda não resolvidos, pela confederação que então também representava o turismo”.

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