MTur esclarece declarações sobre turismo étnico
MTur corrige declarações sobre turismo étnico
O Ministério do Turismo enviou dois e-mails ao Portal PANROTAS esclarecendo declarações incorretas contidas em press release enviado pela Associação Nacional do Turismo Afro Brasileiro (Antab), referente a uma mesa de debate realizada no Núcleo do Conhecimento do Salão do Turismo 2009, no último domingo, em São Paulo. Veja abaixo o e-mail de Delma de Andrade, gerente do Projeto Turismo Cultural do MTur:
"Coincidentemente, li a matéria e comuniquei à Fabiana sobre as distorções contidas em minha fala. Na realidade, minha intervenção foi no sentido de complementar a fala de Jurema Monteiro, do MTur, a qual apresentou um panorama evolutivo da política de segmentação no Brasil, destacando que ainda estamos na fase prematura, aprendendo a lidar com a segmentação. Sob o ponto de vista do Ministério, o turismo étnico constitui num nicho do segmento do turismo cultural e ações de desenvolvimento devem contemplar todas as etnias presentes na cultural nacional, como a indígena, italiana, alemã, holandesa, japonesa etc. A coordenadora destacou ainda que os representantes deste nicho devem se organizar para promover um diálogo com o Ministério a partir de uma agenda de prioridades.
Partindo da fala de Jurema, enfatizei que não basta criar entidades, como um Coletivo Gestor de Turismo Afrobrasileiro, mas desenvolver ações de empreendedorismo, partir para ações pragmáticas que contemplassem toda a cadeia produtiva do segmento ou nicho, desde a trançadeira ao hoteleiro. Informei das limitações em se promover o turismo étnico focado na cultura afrobrasileira devido à insuficiencia de produtos turísticos disponíveis para o mercado internacional. E isto portanto sinaliza a necessidade de a entidade (Antab) juntamente com as entidades públicas e privadas locais e estaduais estabelecerem redes de cooperação, de parcerias para o desenvolvimento de atrativos, produtos e roteiros, alinhado ao Programa de Regionalização do Turismo, visto que as ações realizadas neste sentido estão dispersas e localizadas em poucos Estados, como a Bahia, o Maranhão e o Rio de Janeiro.
Se necessitar de mais esclarecimentos estou à disposição.
Saudações,
Delma de Andrade
gerente Projeto Turismo Cultural do Ministério do Turismo."
Já Fabiana Oliveira, coordenação geral de Segmentação do MTur, fala que no press release enviado pela Antab há "informações distorcidas, que não se alinham ao trabalho realizado por esta coordenação nem tampouco com o que foi colocado na mesa de debates. Vi que até falas foram distorcidas".
O Portal PANROTAS já fez algumas correções na nota enviada pela Antab e por isso publica aqui os pedidos de esclarecimento do Ministério do Turismo sobre esse segmento tão importante para o turismo brasileiro.
"Coincidentemente, li a matéria e comuniquei à Fabiana sobre as distorções contidas em minha fala. Na realidade, minha intervenção foi no sentido de complementar a fala de Jurema Monteiro, do MTur, a qual apresentou um panorama evolutivo da política de segmentação no Brasil, destacando que ainda estamos na fase prematura, aprendendo a lidar com a segmentação. Sob o ponto de vista do Ministério, o turismo étnico constitui num nicho do segmento do turismo cultural e ações de desenvolvimento devem contemplar todas as etnias presentes na cultural nacional, como a indígena, italiana, alemã, holandesa, japonesa etc. A coordenadora destacou ainda que os representantes deste nicho devem se organizar para promover um diálogo com o Ministério a partir de uma agenda de prioridades.
Partindo da fala de Jurema, enfatizei que não basta criar entidades, como um Coletivo Gestor de Turismo Afrobrasileiro, mas desenvolver ações de empreendedorismo, partir para ações pragmáticas que contemplassem toda a cadeia produtiva do segmento ou nicho, desde a trançadeira ao hoteleiro. Informei das limitações em se promover o turismo étnico focado na cultura afrobrasileira devido à insuficiencia de produtos turísticos disponíveis para o mercado internacional. E isto portanto sinaliza a necessidade de a entidade (Antab) juntamente com as entidades públicas e privadas locais e estaduais estabelecerem redes de cooperação, de parcerias para o desenvolvimento de atrativos, produtos e roteiros, alinhado ao Programa de Regionalização do Turismo, visto que as ações realizadas neste sentido estão dispersas e localizadas em poucos Estados, como a Bahia, o Maranhão e o Rio de Janeiro.
Se necessitar de mais esclarecimentos estou à disposição.
Saudações,
Delma de Andrade
gerente Projeto Turismo Cultural do Ministério do Turismo."
Já Fabiana Oliveira, coordenação geral de Segmentação do MTur, fala que no press release enviado pela Antab há "informações distorcidas, que não se alinham ao trabalho realizado por esta coordenação nem tampouco com o que foi colocado na mesa de debates. Vi que até falas foram distorcidas".
O Portal PANROTAS já fez algumas correções na nota enviada pela Antab e por isso publica aqui os pedidos de esclarecimento do Ministério do Turismo sobre esse segmento tão importante para o turismo brasileiro.