Economia em distribuição direta de aéreo é mito, diz estudo
Estudo revela que custos podem ser superiores com gastos em publicidade, tecnologia, marketing etc.
E se alguém dissesse que a distribuição direta de passagens aéreas tem o mesmo custo de um intermediário - ou até maior - para uma companhia do setor? Essa afirmação é feita pelo diretor da Infrata, Ian Lowden, uma empresa de economia voltada para a indústria aérea.
Um relatório foi lançado hoje e informa que a venda com agentes de viagens por meio de plataformas como o sistema de distribuição (GDS) tem o mesmo valor de uma transação “direta” – com as aspas, de acordo com o estudo. Ele explica o porquê.
“Ao se levar em conta a publicidade o marketing, o atendimento ao cliente e pagamento de taxas, bem como os custos significativos de aquisição de clientes on-line, como motores de busca, os gastos de reservas ‘diretas’ e aquelas feita por meio do canal on-line e offline com agências de viagens é equivalente”, declarou.
“As companhias aéreas que procuram justificar uma mudança para esquema de distribuição ‘direto’ menos transparente geralmente omitem considerar esses custos importantes e inevitáveis”, complementou.
Segundo o estudo, para grandes conglomerados aéreos, apostar na venda direta tem um “custo insignificante” de 11 centavos de euro (13,43 euros contra 13.32, euros).
Já empresas com uma malha bem desenvolvida e com base pequena têm um adicional de 11% para cada reserva emitida, enquanto as regionais têm um acréscimo de 4% em seu próprio canal.
As companhias aéreas, sobretudo europeias, têm cada vez mais investido em um modelo próprio de vendas. A Lufthansa inaugurou esse movimento com a criação do Distribution Cost Charge (DCC), uma taxa de 16 euros para emissão via GDS, em 2015.
Na próxima semana, a British Airways e a Iberia, ambas do International Airlines Group (IAG) vão cobrar oito euros pela mesma razão. O estudo aponta que tal medida é uma “penalização” a esse canal intermediário.
O secretário geral da ECTAA, Michel de Blust, questiona as transportadoras que aderem a esse tipo de distribuição.
“Nós só podemos concluir que as companhias aéreas devem ter outros motivos para impulsionar as vendas diretas. Uma razão clara deve ser evitar a transparência, a conveniência e a escolha que agentes e plataformas neutras de viagens oferece aos consumidores. Nos canais de venda ‘diretos’ dessas empresas, tal transparência e escolha não existem, permitindo que eles o façam consumidores cativos e vulneráveis ao aumento de preços”, sugeriu.
O estudo foi encomendado por duas entidades, a Federação Europeia de Associações de Agentes e Operadores de Viagens (ECTAA) e a Associação Europeia de Tecnologia e Serviços de Viagem (ETTSA).
Um relatório foi lançado hoje e informa que a venda com agentes de viagens por meio de plataformas como o sistema de distribuição (GDS) tem o mesmo valor de uma transação “direta” – com as aspas, de acordo com o estudo. Ele explica o porquê.
“Ao se levar em conta a publicidade o marketing, o atendimento ao cliente e pagamento de taxas, bem como os custos significativos de aquisição de clientes on-line, como motores de busca, os gastos de reservas ‘diretas’ e aquelas feita por meio do canal on-line e offline com agências de viagens é equivalente”, declarou.
“As companhias aéreas que procuram justificar uma mudança para esquema de distribuição ‘direto’ menos transparente geralmente omitem considerar esses custos importantes e inevitáveis”, complementou.
Segundo o estudo, para grandes conglomerados aéreos, apostar na venda direta tem um “custo insignificante” de 11 centavos de euro (13,43 euros contra 13.32, euros).
Já empresas com uma malha bem desenvolvida e com base pequena têm um adicional de 11% para cada reserva emitida, enquanto as regionais têm um acréscimo de 4% em seu próprio canal.
As companhias aéreas, sobretudo europeias, têm cada vez mais investido em um modelo próprio de vendas. A Lufthansa inaugurou esse movimento com a criação do Distribution Cost Charge (DCC), uma taxa de 16 euros para emissão via GDS, em 2015.
Na próxima semana, a British Airways e a Iberia, ambas do International Airlines Group (IAG) vão cobrar oito euros pela mesma razão. O estudo aponta que tal medida é uma “penalização” a esse canal intermediário.
O secretário geral da ECTAA, Michel de Blust, questiona as transportadoras que aderem a esse tipo de distribuição.
“Nós só podemos concluir que as companhias aéreas devem ter outros motivos para impulsionar as vendas diretas. Uma razão clara deve ser evitar a transparência, a conveniência e a escolha que agentes e plataformas neutras de viagens oferece aos consumidores. Nos canais de venda ‘diretos’ dessas empresas, tal transparência e escolha não existem, permitindo que eles o façam consumidores cativos e vulneráveis ao aumento de preços”, sugeriu.
O estudo foi encomendado por duas entidades, a Federação Europeia de Associações de Agentes e Operadores de Viagens (ECTAA) e a Associação Europeia de Tecnologia e Serviços de Viagem (ETTSA).