Renato Machado   |   25/10/2017 10:28

A evolução no perfil e nas buscas dos viajantes de aventura

A pesquisa foi realizada com cerca de 8 mil leitores da revista Outside, dos Estados Unidos. Portanto, as respostas refletem predominantemente a realidade do mercado daquele país. Atualmente, segundo o estudo, o perfil do viajante aventureiro é homem ou mulher (50% para cada), entre 4

Pixabay
A pesquisa foi realizada com cerca de 8 mil leitores da revista Outside, dos Estados Unidos. Portanto, as respostas refletem predominantemente a realidade do mercado daquele país. Atualmente, segundo o estudo, o perfil do viajante aventureiro é homem ou mulher (50% para cada), entre 45-54 (26,2%) ou 55-64 anos (28,3%), é casado (62,7%) e possui renda entre US$ 100 mil – US$ 149,9 mil (25,7%).

Uma das principais alterações nesses dez anos que separam os estudos está nos destinos desejados. Se outrora os próprios Estados Unidos eram os favoritos, seguidos por Oeste Europeu, Austrália e Oriente Médio, hoje o ranking é outro: Nova Zelândia, Austrália, América do Sul, Pacífico Sul e Oeste Europeu. “Baseado nesta comparação, os sonhos do viajante de aventura dos Estados Unidos sobre onde gostariam de viajar parecem estar expandindo”, afirma o relatório da Atta.

O tipo de atividade também teve mudanças significativas. Atualmente, caminhada, mochilão, montanhismo, caiaque em águas doce e salgada e rafting lideram a lista – que no passado era composta por escalada, rafting, montanhismo, caiaque em águas doce e salgada e canoagem.

Reprodução/ATTA
MOTIVAÇÕES

Dentre as motivações para se realizar uma viagem de aventura, transformação, busca de uma visão expandida de mundo, natureza e descoberta e oportunidade de aprendizado seguem como prioridades. A única mudança na década foi a priorização da saúde mental sobre diversão e excitação.

Os entrevistados disseram ser importantes componentes dessa viagem o ambiente natural (94,2%), o aprendizado (90,4%), experiências humanas significativas (86,4%) e a experiência de uma nova cultura (82,4%). Apenas 44,7% deram destaque para o risco de danos físicos, assim como 35% citaram situações de sensação ou perigo real.

“Apesar das respostas não colocarem o risco como um fator tão alto quanto cultura, por exemplo, eles não podem descrever a experiência de viagem de aventura sem mencioná-lo quando é dada a oportunidade em um questionário com respostas abertas”, diz o estudo. “O tema do desafio é muito presente nas viagens de aventura, com palavras-chave como limite, risco, ímpeto, perigo, ação e recompensa.”


*Fonte: Travel Weekly

conteúdo original: http://bit.ly/2yMpqdl

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