Henrique Santiago   |   17/04/2017 11:05

Mesmo em crise, Turismo internacional cresce em 2016

m novo relatório divulgado pela Organização Mundial do Turismo (OMT), a indústria teve alta de 3,9% em 2016. O número é considerado baixo comparado a 2015 (+4,5%), mas alinhado com a projeção feita em janeiro passado. As Américas cresce

Conflitos políticos e sociais, terrorismo, crise política e econômica. Esses fatores, por mais tensos e complicados que sejam, não impediram o Turismo internacional de crescer no último ano. Novo relatório divulgado pela Organização Mundial do Turismo (OMT) aponta que a indústria teve alta de 3,9% em 2016. O número é considerado baixo comparado a 2015 (+4,5%), mas alinhado com a projeção feita em janeiro passado.

A região das Américas, que inclui a América do Sul e Central, esteve acima da média mundial, com aumento de 4% ante 2015. Essa porcentagem se traduz na chegada de mais de 7,5 milhões de novos turistas. Os países atingiram marca de 200 milhões de visitantes, equivalente a 16% do total global. Vale lembrar que as notícias e o temor do zika vírus poderia ter causado um impacto ainda maior aos países.

Reprodução Youtube
Região de Nice, na Riviera Francesa, foi alvo de atentado terrorista no último ano
Região de Nice, na Riviera Francesa, foi alvo de atentado terrorista no último ano

Ao dividir por sub-regiões, surpreendentemente a América do Sul e a Central tiveram um impulsionamento de destaque, com 6% de alta cada, enquanto o Caribe registrou 5% e a América do Norte 3%.

Eventos como os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro fizeram o Brasil obter alta de 5%, mas a liderança ficou por conta do Chile, cuja evolução de janeiro a dezembro de 2016 foi de 26%. Colômbia e Peru experimentaram crescimento de dígitos duplos, com 11% e 10% cada. Já o Equador, por sua vez, sofreu os impactos pós-terremoto e registrou queda de 9% no recebimento de estrangeiros.

Para este ano, a entidade projeta aumento de 3 a 4% em chegadas de turistas internacionais. Essa expectativa, classificada como sustentável pela OMT, surge após o crescimento da média mundial dos já mencionados 3,9% em 2016. As Américas devem se destacar mais uma vez, pois é esperada uma evolução na casa de 4% a 5% A China irá liderar esse cenário, enquanto os Estados Unidos irão surpreender dentro das Américas.

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