Endividamento cai para 55,6%, menor taxa desde 2010
Segundo a economista do CNC, Marianne Hanson, o recebimento do décimo terceiro contribuiu para redução do endividamento, já que muitos aproveitam para quitar suas dívidas
A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) apurada pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) revelou que, em janeiro de 2017, 55,6% das famílias possuíam algum tipo de dívida, o que significa o menor resultado desde junho de 2010. Em dezembro esse percentual era de 56,6% e em janeiro de 2016, 61,6%.
De acordo com a economista da CNC, Marianne Hanson, a redução do endividamento está relacionada à sazonalidade do período, já que o recebimento do 13º salário permite a quitação de dívidas. Outro fator é a redução do crédito, associada a um menor consumo das famílias.
INADIMPLÊNCIA
Já o percentual de famílias que possuem dívidas ou contas em atraso foi de 22,7% ante 23% em dezembro, o que é o menor patamar desde novembro de 2015. O índice teve queda de um ponto percentual, na comparação anual.
A proporção das famílias que disseram que não terão como quitar suas dívidas, ou seja, que continuarão inadimplentes, aumentou em ambas as bases da comparação. Passou de 9% em janeiro de 2016 para 9,3% em janeiro de 2017.
O número de famílias que se declararam altamente endividadas também teve um leve aumento: de dezembro de 2016 para janeiro de 2017, o percentual subiu de 13,8% para 13,9% do total de famílias. Na comparação anual, houve alta de 0,3 ponto percentual.
PRAZO PARA QUITAÇÃO DAS DÍVIDAS
O tempo médio de atraso para o pagamento de dívidas foi de 65 dias em janeiro de 2017, acima dos 64 dias de janeiro de 2016. Cerca de 33% das famílias possuem dívidas por mais de um ano. Cerca de 21,2% das famílias endividadas têm mais da metade da sua renda mensal comprometida com o pagamento das dívidas.
Para 77,3% dos endividados, o cartão de crédito continua sendo o grande vilão, responsável por maior parte das dívidas, seguido dos carnês (14,1%) e em terceiro lugar o financiamento de carro (10,1%).
A Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic Nacional) é apurada mensalmente pela CNC desde janeiro de 2010. Os dados são coletados em todas as capitais dos Estados e no Distrito Federal, com cerca de 18 mil consumidores.
De acordo com a economista da CNC, Marianne Hanson, a redução do endividamento está relacionada à sazonalidade do período, já que o recebimento do 13º salário permite a quitação de dívidas. Outro fator é a redução do crédito, associada a um menor consumo das famílias.
INADIMPLÊNCIA
Já o percentual de famílias que possuem dívidas ou contas em atraso foi de 22,7% ante 23% em dezembro, o que é o menor patamar desde novembro de 2015. O índice teve queda de um ponto percentual, na comparação anual.
A proporção das famílias que disseram que não terão como quitar suas dívidas, ou seja, que continuarão inadimplentes, aumentou em ambas as bases da comparação. Passou de 9% em janeiro de 2016 para 9,3% em janeiro de 2017.
O número de famílias que se declararam altamente endividadas também teve um leve aumento: de dezembro de 2016 para janeiro de 2017, o percentual subiu de 13,8% para 13,9% do total de famílias. Na comparação anual, houve alta de 0,3 ponto percentual.
PRAZO PARA QUITAÇÃO DAS DÍVIDAS
O tempo médio de atraso para o pagamento de dívidas foi de 65 dias em janeiro de 2017, acima dos 64 dias de janeiro de 2016. Cerca de 33% das famílias possuem dívidas por mais de um ano. Cerca de 21,2% das famílias endividadas têm mais da metade da sua renda mensal comprometida com o pagamento das dívidas.
Para 77,3% dos endividados, o cartão de crédito continua sendo o grande vilão, responsável por maior parte das dívidas, seguido dos carnês (14,1%) e em terceiro lugar o financiamento de carro (10,1%).
A Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic Nacional) é apurada mensalmente pela CNC desde janeiro de 2010. Os dados são coletados em todas as capitais dos Estados e no Distrito Federal, com cerca de 18 mil consumidores.