Brunna Castro   |   24/01/2017 15:58

Airbnb traz retorno mais rápido a proprietários, diz estudo

Além de ser um meio de hospedagem que vem incomodando a indústria hoteleria, o Airbnb também pode ser encarado com uma forma dos proprietários de imóveis recuperarem seus investimentos mais rápido do que em relação aos meios tradicionais de al

Pixabay
Além de ser um meio de hospedagem que vem incomodando a indústria hoteleira, o Airbnb também pode ser encarado com uma forma dos proprietários de imóveis recuperarem seus investimentos mais rápidamente do que em relação aos meios tradicionais de aluguel.

Uma pesquisa realizada pelo Nested, uma startup de serviço de propriedades baseada em Londres, avaliou índices de retorno sobre investimentos imobiliários em diversas cidades do mundo, incluindo Rio de Janeiro e São Paulo, para entender as oportunidades locais e globais do mercado.

De acordo com os resultados, uma propriedade localizada no Rio de Janeiro levaria 284 meses para recuperar seu valor atráves de um aluguel tradicional. Com o Airbnb, o período cai para 104 meses. Em São Paulo, o aluguel tradicional recupera o valor de um imóvel em 279 meses, enquanto o Airbnb dá o mesmo retorno ao proprietário em 93 meses.

Um total de 75 cidades foi avaliado pelo estudo, comparando os retornos das duas formas de aluguel. O local que aparece em primeiro lugar na rapidez de retorno de investimentos com uso do Airbnb no ranking é Durban, na África do Sul, onde as propriedades levam 167 meses de aluguel convencional para recuperar seu valor, enquanto o tempo necessário via Airbnb é de apenas 18 meses.

O estudo indica que a economia compartilhada abriu a propriedade privada para uma ampla gama de serviços de alojamento. "À medida que as cidades e países se apressam a criar nova legislação sobre estes serviços e as consequências que eles trazem para a disponibilidade de aluguel e os preços dos imóveis, é importante levar em conta aqueles que estão ganhando a vida através de suas propriedades imobiliárias", sinaliza a startup. Nas 75 cidades, a pesquisa foi feita com propriedades vendidas nos últimos 12 meses ou disponíveis atualmente no mercado, estabelecendo assim o preço médio de uma propriedade de três quartos.

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