"Parque do sexo" perde atração e adia inauguração
O projeto de parque temático sobre sexo, noticiado pelo Portal PANROTAS em novembro do ano passado, volta a dar o que falar. Depois de diversas polêmicas com políticos, que segundo um dos seus idealizadores, Mauro Morata, usaram o parque para “fazer palanque polític
O projeto de parque temático de sexo, noticiado pelo Portal PANROTAS em novembro do ano passado, volta a dar o que falar. Depois de diversas polêmicas com políticos, que segundo um dos seus idealizadores, Mauro Morata, usaram o parque para “fazer palanque político”, o Erotikaland perde uma de suas principais atrações: a piscina de nudismo.
Segundo Morata, o custo da atração não seria compatível com o seu retorno. “A piscina atrapalharia a utilização do parque, já que seria necessária uma estrutura muito grande para atender os adeptos do naturalismo. Teríamos que isolar o espaço para que os naturistas pudessem tirar suas roupas. Isso não seria legal”, explica o empresário.
Uma outra baixa sofrida pelo Erotikaland antes mesmo de sua abertura é a cidade-sede do projeto. Enquanto no ano passado cogitava-se a instalação do parque na cidade de Piracicaba, atualmente esta questão está em aberto. “Continuamos estudando e negociando o local que vamos construir o parque. Temos algumas propostas para fazê-lo fora do Estado, mas tudo indica que ele continuará no interior paulista”, adianta Morata, que diz ainda que novidades serão anunciadas ao longo do segundo semestre.
Com todas essas mudanças e obstáculos, a inauguração do Erotikaland também foi modificada. “Nosso plano inicial era inaugurar no final de 2017. Por causa de alguns atrasos e alterações do projeto inicial, estamos trabalhando para inaugurá-lo no início de 2018. O projeto está em pleno andamento. Já temos alguns parceiros estrangeiros que estão dispostos a investir no parque”, afirma. Distribuído em uma área de cerca de 240 mil quilômetros quadrados, o Erótikaland terá investimentos de R$ 150 milhões.
Segundo Mauro, o projeto é inédito no mundo. “Vamos ter no Brasil o primeiro parque com a temática sexo. Já existe em outros países museus destinados ao tema, assim como uma ou outra atração específica, mas não um parque, com todas as atrações em um só lugar”, garante. Ainda de acordo com o empresário, o Erotikaland deverá atrair turistas do Brasil e do Exterior. “As cidades e os políticos que fizeram oposição ao parque não pensaram no benefício que ele trará para o turismo e para a economia local da cidade em que ele for instalado”.
“Infelizmente, alguns vereadores usaram o Erotikaland para palanque político, para pregar a moral e o bons costumes. Não queremos causar polêmicas, queremos oferecer um produto de qualidade e que trate o sexo e a sensualidade de maneira correta. Não será casa de massagem ou boate, não haverá prostituição ou sexo explícito. Vamos falar de sexo da maneira mais correta que existe”, concluiu Morata.