Henrique Santiago   |   21/07/2015 14:44

Sea World resgata 26 mil animais em 50 anos de história

O Sea World Parks & Entertainment reuniu a imprensa na manhã de hoje, em São Paulo, para mostrar os cuidados que a empresa tem com os animais.

O Sea World Parks & Entertainment reuniu a imprensa na manhã de hoje, em São Paulo, para mostrar os cuidados que a empresa tem com os animais. Representada no Brasil pela Imaginadora, a marca, que tem 11 parques (com as marcas Sea World, Busch Gardens, Discovery Cove, Aquatica, Adventure Island, Water Country USA e Sesame Place), contou o apoio da bióloga e pesquisadora Gisele Montano. “Desde a abertura do primeiro Sea World em San Diego, em 1964, nós resgatamos mais de 26 mil animais”, destacou ela.

Considerado o “lar de espécies ameaçadas”, o Sea World é mundialmente conhecido pelos seus shows com orcas e golfinhos. Em todos os parques há 86 mil animais das mais diversas espécias. “90% desses animais nasceram sob os nossos cuidados”, garante.

Nos três parques da marca Sea World – Orlando, San Antonio e San Diego –, há um total de 30 baleias orcas. “A apresentação funciona como um estímulo mental por contribuir com o bem-estar da espécie. Nenhum animal é obrigado a participar”, concluiu, acrescentando que se o animal não atende aos comandos do treinador, logo ele é recolhido e não participa do show.

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Gisele aponta, ainda, que estudos feitos pelo Sea World comprovam que as orcas do parque têm a mesma expectativa de 50 anos de vida que as espécies que vivem na natureza. “Nós cuidamos de animais de todas as espécies. Alguns são liberados de volta ao seu habitat em até 30 dias, outros demoram até anos e uma parcela não sobrevive”, salientou.

AJUDA NO BRASIL
Iniciado em 2003, o Sea World & Busch Gardens Conservation Fund angaria fundos e os distribui em sua totalidade para organizações ao redor do mundo. Em 12 anos, foram mais de US$ 11 milhões distribuídos em mais de 800 instituições. O Brasil é um dos países beneficiados com o Projeto Tatu Canastra.

Apoiado desde 2012, o projeto situado no Pantanal sul matogrossense recebeu US$ 55 mil do Sea World para realizar estudos e aprofundar o conhecimento da espécie. “O tatu canastra é um animal extremamente raro e pouquíssimo conhecido. Antes, ninguém achava que era possível estudar essa espécie”, disse o pesquisador Arnaud Desbiez.

Segundo Gisele, um segundo projeto passou a receber apoio no País este ano. Trata-se da Biopesca, em Praia Grande, litoral paulista, que dedica estudos e cuidados ao golfinho taninha, também conhecido como franciscana. "Nós não tratamos apenas de animais que estão presentes no Sea World", finalizou.

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