Grupo de parques temáticos dos EUA pede concordata
Six Flags pede concordata
Conhecida por suas montanhas-russas radicais, a rede de parques temáticos Six Flags, com unidades no Texas, Califórnia, entre outros Estados americanos, pediu concordata no sábado passado. As dívidas do grupo chegam a US$ 2,3 bilhões e com a lei de concordata americana (Chapter 11) a empresa terá um tempo para se reestruturar, acompanhada pelo governo e os credores. Segundo os analistas, os parques se beneficiaram da recessão, pois muitos turistas preferiram gastar seu dinheiro perto de casa e não em viagens longas, mas uma dívida de curto prazo de US$ 400 milhões não seria paga no prazo e não teria como ser refinanciada nas atuais circunstância de uma economia recessiva.
O CEO dos parques, Mark Shapiro, classificou o pedido de concordata como uma “limpeza do passado”, pois houve mudança de gestores em 2005 e os novos administradores herdaram uma dívida considerável. No ano passado, os parques Six Flags faturaram US$ 275 milhões, 5% a mais em relação a 2007. Mas o pagamento de US$ 175 milhões em juros anuais e os US$ 100 milhões necessários para a atualização dos parques não faziam as contas fecharem.
O grupo tem dois mil emrpegados full time, mas 28 mil temporários no verão. Opera parques nos EUA, Cidade do México (que fechou por oito dias devido à gripe suína) e Canadá. Há planos para Dubai e Qatar. Apesar do bom movimento no feriado da Páscoa, os parques sentiram uma queda no gasto com comida e mercadorias em geral, itens fundamentais para as receitas de um parque temático.
Na carta aos funcionários, o CEO diz que a operação e a marca Six Flags continuam fortes e sólidas. Segundo ele, trata-se de uma recuperação estritamente financeira. "Foi uma decisão difícil, mas é a coisa certa para a Six Flags neste momento", disse Shapiro.
Leia a íntegra da carta, em inglês.
O CEO dos parques, Mark Shapiro, classificou o pedido de concordata como uma “limpeza do passado”, pois houve mudança de gestores em 2005 e os novos administradores herdaram uma dívida considerável. No ano passado, os parques Six Flags faturaram US$ 275 milhões, 5% a mais em relação a 2007. Mas o pagamento de US$ 175 milhões em juros anuais e os US$ 100 milhões necessários para a atualização dos parques não faziam as contas fecharem.
O grupo tem dois mil emrpegados full time, mas 28 mil temporários no verão. Opera parques nos EUA, Cidade do México (que fechou por oito dias devido à gripe suína) e Canadá. Há planos para Dubai e Qatar. Apesar do bom movimento no feriado da Páscoa, os parques sentiram uma queda no gasto com comida e mercadorias em geral, itens fundamentais para as receitas de um parque temático.
Na carta aos funcionários, o CEO diz que a operação e a marca Six Flags continuam fortes e sólidas. Segundo ele, trata-se de uma recuperação estritamente financeira. "Foi uma decisão difícil, mas é a coisa certa para a Six Flags neste momento", disse Shapiro.
Leia a íntegra da carta, em inglês.