Bruna Murback   |   28/03/2017 11:29

Quebra de operadora: Grã Bretanha irá indenizar turistas

Segundo especialistas, Brasil dispõe de um sistema mais eficaz para casos de falência de operadora 


Pixabay
Conforme publicado recentemente pelo informativo inglês The Sun, a Associação Britânica de Agentes de Viagens (ABTA) vai defender os consumidores que sofreram com a recente quebra da operadora Diamond Shortbreak Holidays. Os ressarcidos serão aqueles que adquiriram viagens por via férrea e/ou rodoviária. Quem comprou pacotes aéreos poderá obter ajuda da Aviação Civil do Reino Unido. A forma britânica de defesa ao consumidor chamou atenção dos especialistas que atuam no mercado brasileiro de Turismo.

“Consideramos que essa forma de agir sobrecarrega as agências de viagens, que terão de pagar a maior parte da conta”, considera o diretor da Ifaseg, Waldir de Menezes - empresa que lançou no Brasil, em conjunto com a Braztoa, o Trip Protector, seguro contra quebras de operadoras, no final de 2015.

De acordo com Menezes, o Trip Protector traz uma solução mais abrangente em caso de quebra de operador turístico, pois protege não somente os passageiros, mas também as agências de viagens.

“Essas empresas também precisam de proteção, pois, tal como está acontecendo no Reino Unido, são elas que geralmente pagam a conta no Brasil. Isso ocorre porque a nossa justiça normalmente concede ao turista o direito de receber das agências o reembolso das viagens adquiridas de modo antecipado”, afirma.

Ainda sobre a abrangência do seguro, o executivo diz que a apólice pode ser acionada em em função da falência de qualquer empresa que que compõe o pacote de Turismo, considerando operador, com companhia aérea, empresa de transporte, hotel e outros. A indenização ao viajante é feita pela própria seguradora, em qualquer desses casos.

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