Crise na Grécia? Empresas estimulam venda para o país
Quem tem acompanhado os noticiários nos últimos dias sabe da situação da Grécia.
Quem tem acompanhado os noticiários nos últimos dias sabe da situação da Grécia. O país vive um cenário crítico financeiro, tecnicamente deu claote nos credores, pode sair da Zona do Euro e os bancos estão fechados. O Portal PANROTAS conversou com executivas de empresas do turismo e elas garantem: mesmo com todas as adversidades, o país está preparado para receber turistas de todo o mundo, inclusive do Brasil, claro.
A diretora da Soft Travel e presidente da Braztoa, Magda Nassar, avisa que o viajante não tem com o que se preocupar. “A situação econômica afeta somente a Grécia. O mercado de turismo não é afetado”, garante. “Em altíssima temporada, dificilmente se consegue reservar quartos”, complementou ela.
Com a recomendação do governo grego para os turistas levarem euro em espécie para o país, a executiva da Soft Travel e Braztoa acredita que não é incômodo para o brasileiro. “O nosso perfil nunca foi de sacar dinheiro nos caixas eletrônicos lá fora”, disse. “Nós já passamos por isso no início dos anos 1990, quando não pudemos sacar o nosso dinheiro nos bancos brasileiros”.
A operadora New Age reportou queda de 30% de vendas para a Grécia no primeiro semestre de 2015 em comparação com o ano anterior, mas a diretora Carla Davidovich atribui o decréscimo a uma razão. “Desde o fim do ano passado, a crise no Brasil é responsável pela ‘falta de interesse’ no destino. Mas é um problema que atinge o mercado como um tudo. Mesmo com o cenário atípico, a empresa aposta cada vez mais no destino, promovendo vendas para o local e, até o momento, não recebeu nenhum cancelamento de clientes.
Para a diretora da Designer Tours, Olga Arima, a economia de um país nunca foi um fator que impediu a ida de brasileiros ao Exterior. “Guerra e epidemia de doenças podem agravar, como Nepal, por exemplo”, atesta. De acordo com ela, o ritmo de vendas não sofreu alteração porque as viagens têm de ser feitas com antecedência. “No verão grego, em plena altíssima temporada, a busca é grande. Com o começo do inverno, tende a cair. Alguns hotéis em ilhas maiores chegam até a fechar no período”, completou.
Com passageiros marcados para embarcar de julho e outubro deste ano, a diretora da Navigare, agente de vendas da companhia marítima grega Celestyal Cruises, Telma Brito, diz que a procura caiu, mas também atribui ao fator Brasil. Contudo, garante que “não houve cancelamentos de nenhum cliente até agora”. Mas ela alerta que o referendo programado para o domingo, no qual a população decidirá se o país aceita ou não as exigências do Fundo Monetário Internacional (FMI), será um momento para “acompanhar os acontecimentos na Grécia.”
A VISÃO DA GRÉCIA
O jornal grego Kathimerini publicou que o diretor da Associação Helênica das Empresas de Turismo (SETE) disse que os hotéis têm registrado queda de 50 mil por reservas por dia no país. Por sua vez, a capital Atenas tem sido palco de frequentes cancelamentos na hotelaria e as reservas têm sido quase nulas. Ainda, Carla Davidovich se informou com um fornecedor grego sobre a quantas anda o país esta semana e recebeu uma notícia desanimadora. “Nesta semana foi registrada uma queda de 50% de turistas da América Latina”, disse.
A diretora da Soft Travel e presidente da Braztoa, Magda Nassar, avisa que o viajante não tem com o que se preocupar. “A situação econômica afeta somente a Grécia. O mercado de turismo não é afetado”, garante. “Em altíssima temporada, dificilmente se consegue reservar quartos”, complementou ela.
Com a recomendação do governo grego para os turistas levarem euro em espécie para o país, a executiva da Soft Travel e Braztoa acredita que não é incômodo para o brasileiro. “O nosso perfil nunca foi de sacar dinheiro nos caixas eletrônicos lá fora”, disse. “Nós já passamos por isso no início dos anos 1990, quando não pudemos sacar o nosso dinheiro nos bancos brasileiros”.
A operadora New Age reportou queda de 30% de vendas para a Grécia no primeiro semestre de 2015 em comparação com o ano anterior, mas a diretora Carla Davidovich atribui o decréscimo a uma razão. “Desde o fim do ano passado, a crise no Brasil é responsável pela ‘falta de interesse’ no destino. Mas é um problema que atinge o mercado como um tudo. Mesmo com o cenário atípico, a empresa aposta cada vez mais no destino, promovendo vendas para o local e, até o momento, não recebeu nenhum cancelamento de clientes.
Para a diretora da Designer Tours, Olga Arima, a economia de um país nunca foi um fator que impediu a ida de brasileiros ao Exterior. “Guerra e epidemia de doenças podem agravar, como Nepal, por exemplo”, atesta. De acordo com ela, o ritmo de vendas não sofreu alteração porque as viagens têm de ser feitas com antecedência. “No verão grego, em plena altíssima temporada, a busca é grande. Com o começo do inverno, tende a cair. Alguns hotéis em ilhas maiores chegam até a fechar no período”, completou.
Com passageiros marcados para embarcar de julho e outubro deste ano, a diretora da Navigare, agente de vendas da companhia marítima grega Celestyal Cruises, Telma Brito, diz que a procura caiu, mas também atribui ao fator Brasil. Contudo, garante que “não houve cancelamentos de nenhum cliente até agora”. Mas ela alerta que o referendo programado para o domingo, no qual a população decidirá se o país aceita ou não as exigências do Fundo Monetário Internacional (FMI), será um momento para “acompanhar os acontecimentos na Grécia.”
A VISÃO DA GRÉCIA
O jornal grego Kathimerini publicou que o diretor da Associação Helênica das Empresas de Turismo (SETE) disse que os hotéis têm registrado queda de 50 mil por reservas por dia no país. Por sua vez, a capital Atenas tem sido palco de frequentes cancelamentos na hotelaria e as reservas têm sido quase nulas. Ainda, Carla Davidovich se informou com um fornecedor grego sobre a quantas anda o país esta semana e recebeu uma notícia desanimadora. “Nesta semana foi registrada uma queda de 50% de turistas da América Latina”, disse.